segunda-feira, 24 de junho de 2013

Conheça as misteriosas "Águas da Morte", a versão asiática do Triângulo das Bermudas...

Conheça as misteriosas "Águas da Morte", a versão asiática do Triângulo das Bermudas.



NOTICIAS

.SOLUÇÃO para nosso transito "LOUCO"!

"VIAGENS". ÊTA VIDINHA GOSTOSA!, Quem concorda? Acordar com passaros cantando, sentir o cheiro do mato.

Êta vidinha gostósa, quem concorda? 

Uma noite de sono, ambiente simples limpinho cheiroso, um ar de cheiro amadeirado, somente adocicado pelas flores propositalmente colocadas ao lado da cama simples, macia e ainda ficando a sensação das fronhas limpas lisinhas acariciando o rosto entre as poucas lembranças dos sonhos que roláram na tão reconfortante noite de sono.
Acordar com passaros cantando,



Sentir o cheiro do mato. Sair e ver o sol brilhando solto por entre as árvores, as flôres.



Os ramos balançando ao suave sopro de de uma brisa que traz suave e constante aroma da relva ainda úmida pelo orvalho que caiu durante a noite.


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E ver acolá, os pintaínhos aflítos, desesperados por não perder a útima ciscada da mãe, que olhando aos arredores procura aqui e ali qualquer motivo gostoso, para poder ouvir dos seus protegidos, pios e piados, soando aos nossos ouvidos como canção: Então, mamãe, mamãe, que comida gostosa!
Ouvir um cacarejar, a galinha botou? Onde ?


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Achar uma ninhada, óvos alí agrupados pedindo, me leva me leva pra casa. te darei alguns "dizem zóiõens" deliciósos.

OH VIDINHA BOA!

O calor agradável da manhã faz com que o ambiente todo pareça estar sendo ajustado, pêlas mãos Divinas anunciando e preparando para todos, mais um dia cheio de luz, de expectativas e realizações maravilhosas.



Nossos pensamentos deslizam.
Paraiso, sonho, descanso, presente ou merecimento são coisas que nos fazem erguer nossas mão para bem alto e agradecer ao nosso Deus que criou para nós tantas coisas belas e simples, mas de imênso valor.
Tudo isso nos faz sentir seu amor, carinho a cada passo, a cada vitória que nos concede.
E depois? Nada mal, hein?



O que virá? Um fogãozinho, panelas, brasas, cheiro de lenha
queimada levantando uma certeza. Vamos comer.
viva! Ninguem é de ferro. Quer melhor?
Vamos la!
Aos fundos, latidos simpáticos de uma cadela amarela, certa de que terá aparte dela. E a bola? Rsrsr.

Deixa que eu chuto, (a bola)!

OH!!! VIDINHA BOA!
Isso dói de tanta vontade!
Tem muitos que têm, será que eles sabem?
Querem deixar, um sacrilégio, verdade! 
Acordo do sonho só resta a saudade, que maldade!!!

JO/ELI.
João Eli Cassab

domingo, 23 de junho de 2013

Medo da Dengue...O inhame é um dos alimentos mais consumidos e benéficos à saúde…


Ciência não descarta supostos benefícios para amenizar os sintomas da doença.Atenção...

Inhame

Como outras doenças, a dengue deixa muitas pessoas apavoradas e com muitas dúvidas. Vamos então desvendar algumas mentiras e esclarecer verdades sobre essa doença.Comer inhame, alho ou ingerir complexo B previnem a dengue. O que atrai a fêmea do mosquito para o corpo humano é o cheiro. Por isso, qualquer produto que ingerimos, quando eliminado do organismo, confunde a fêmea, já que modifica nosso cheiro.Mas cuidado!Essas substâncias precisam ser consumidas em grandes quantidades para que a eliminação chegue a confundir o mosquito. Inhame em grande quantidade não faz tão bem ao organismo, complexo B em excesso causa toxidez e o alho, bom... o alho traz aquele mau hálito.

Observação:O Inhame é muito usado na fitoterapia.No caso da dengue, o doente tem que tomar cuidado com a forma desta ingestão. "Como as pessoasafetadas pela doença geralmente ficam sem apetite, muitas se esforçam e comem somente a raiz achando que serão curadas, o que pode gerar outros problemas. A chave para se recuperar está na hidratação, seja em forma de água, suco ou o soro que pode ser retirado gratuitamente nos postos de saúde.A suposta cura da dengue está relacionada às propriedades depurativas e a presença de vitamina B que compõem a raiz. A crença popular julga que estas propriedades são capazes de expulsar o vírus do organismo e a vitamina B, afastaria o mosquito através de substancias exaladas pelo suor. Hoje em dia sabe-se que, uma alimentação rica em potássio, sais minerais e carboidratos que são encontrados na banana, melão, beterraba, batata e o famoso inhame agiliza a cura. Vale destacar que quem estiver bem debilitado o melhor remédio é a hidratação venosa.Mas, o melhor tratamento é acabar com as larva e os focos dos mosquitos e para aqueles que estão doentes a indicação é repouso, nutrição e hidratação. Mas isso não significa que se você ficarquietinho, comendo sopa com suco de inhame, irá se recuperar mais rápido.Mesmo assim vamos deixar umas dicas sobre o InhameINHAME limpa o sangue, é um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis. Fortalece o sistema imunológico os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios.Evita malária, dengue, febre amarela, a presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença da dengue antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios.Dengue - Infecção virótica que faz doer o corpo inteiro, especialmente as juntas, e dá muita febre; deixa a pessoa fora de combate por algum tempo mas raramente mata.
O tratamento natural é comer inhame. Comerinhame em vez de batata, duas ou três vezes por semana, previne contra dengue. Em situações de epidemia, comer um inhame por dia é mais que bastante - em sopa, purê etc... Mesmo já estando com dengue, comerinhame, ou tomar o elixir de inhame, vendido em qualquer farmácia, costuma acelerar muito a recuperação.Também é importante usar o inhame depois da dengue, para eliminar os resíduos do sangue que tornam mais dramática a recaída.

É mais poderoso que a batata e tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contémfitoestrógenoshormônios vegetais, importantes na menopausa e após.Existem o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês). A folha parece com a taioba é da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pica muito, como a taioba. Na África e na América do Norte se chama taro, na América Central é ñame ou otoe, na França é igname, na Índia albi, no Japão sato-imo, noCaribe malanga ou yautia. E cará, em inglês, é yam.COMA E AME!RECEITAS ORIENTADORAS.01. Inhame cru.- Rale e tempere com sal marinho e limão ou com molho de soja. É muito forte. Um leproso que se escondeu no mato e só tinha inhame cru para comer ficou inteiramente curado depois de alguns meses. (Se der coceira nas mãos na hora de descascar, passe um pouco de óleo ou lave com água bem salgada.)02. Vitamina com inhame- Ponha no liquidificador um inhame, uma cenoura, alguns ramos de salsa (ou outra folhinha verde, como coentro ou hortelã) e o suco de duas laranjas,com mais água se desejar. Tudo cru. Dá para dois copos.03. Cuscuz de inhame- Ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca se solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame tem o sabor mais simples e gostoso.04. Purê de inhame- Depois de cozinhar os inhames no vapor ou na água, solte a casca e amasse com um garfo; junte um pouquinho de manteiga e de sal marinho, ou molho de soja, e misture bem. Só precisa ir ao fogo de novo se for para esquentar.04. Patê de inhame– É ótimo para passar no pão e substitui muito bem as pastas de queijo nas festas. A base é um purê de inhamescozidos e amassados, ao qual se acrescentam azeite ou manteiga, folhas verdes picadinhas (salsinhamanjericão, coentro, cebolinha) ou orégano.05. Patê de inhame com beterraba- uma beterraba cozida e batida no liquidificador com inhame e um pouco de água vai produzir uma pasta rosada.06. Maionese de Inhame- batido com azeite, alho, água e sal faz uma delícia de molho tipo maionese.Use a criatividade e ofereça aosamigos uma coisa nova de cada vez!01. Inhame sauté- Depois de cozidos e descascados, corte os inhames em rodelas ou pedaços; esquente manteiga ou azeite numa frigideira; ponha os inhames, e sobre eles bastante folhas verdes picadinhas (salsa ou cebolinha ou manjericão ou coentro ou orégano ou outro tempero de sua preferência), uma pitada de sal marinho, mexa rapidamente, baixe o fogo e deixe grudar um pouquinho no fundo para ficar crocante.02. Inhame frito- É muito mais gostoso do que batata. Corte em rodelas finas ou palitos, frite em óleo bem quente e deixe escorrer sobre um papel que absorva a gordura.03. Pizza de frigideira- Rale inhames crus, misture com farinha de arroz ou de milho, tempere a gosto; achate a massa numa frigideiraantiaderente e deixe assar dez minutos de um lado, dez do outro. Com alguma prática dá para fazer isso numa chapa bem quente, levemente untada. O ponto da massa não deve ser nem seco nem aguado.04. Inhoque de inhame- Faça exatamente como se faz o inhoque de batata: cozinhe os inhames, descasque, amasse com farinha de trigo e uma pitada de sal marinho até a massa ficar com a consistência que dê para enrolar. Enrole em cordões, corte, ponha para cozinhar de pouco em pouco numa panela com água fervendo. Quando os inhoques subirem é que estarão cozidos. Se puder, substitua parte da farinha de trigo comum por outra que seja integral. E o molho? Ao gosto do freguês...05. Inhame no feijão- Engrossando o caldo cozinhe um ou dois inhames junto com o feijão, que eles desmancham e o caldo fica bem grosso.06. Bolinhos de inhame- Cozinhe, descasque e amasse ligeiramente os inhames com um pouco de cebola ralada, cebolinha verde picadinha ou alho-porró em fatias fininhas, uma pitada de cominho e outra de sal; junte farinha de trigo para dar liga, pincele com gema de ovo e asse no forno até a superfície secar. Ou frite.07. Forminhas de inhame- Descasque e rale os inhames crus na parte mais fina do ralador, para obter uma papa líquida. Junte fubá de milho ou farinha de arroz integral (que se faz tostando o arroz e batendo aos pouquinhos no liquidificador) até conseguir uma consistência boa, mas ainda úmida. Tempere a seu gosto: com sementes de cominho ou de erva-doce, uma pitada de sal, talvez um queijo ralado ou uma azeitona. Unte forminhas, encha com a massa e ponha em forno bem quente durante cinqüenta minutos.08. Bolo salgado de inhame- Deixe de molho duas xícaras de triguilho durante duas ou três horas e esprema; junte duas xícaras de inhame cozido e duas de farinha de arroz. À parte, refogue alguns legumes com um pouco de tempero, mas não deixe cozinhar. Tire do fogo e misture à massa. Ponha numa forma untada, espalhe queijo ralado por cima e leve ao forno alto por quinze minutos; aí ponha a chama em ponto médio e deixe mais quinze minutos. Cheirou, está pronto. Acrescente ovos cozidos se quiser um prato mais forte.09. Torta de inhame em camadas- Cozinhe, descasque e amasse os inhames; cozinhe e amasse a terça parte de abóbora; refogue uma verdura picadinha tipo espinafre ou acelga ou agrião ou chicória ou folhas de nabo ou de cenoura, etc. Unte uma forma refratária com manteiga,ponha uma camada de inhame e sobre ela uma de abóbora; outra de inhame e sobre ela a verdura refogada; mais uma de inhame. Pincele ou não com ovo, enfeite com rodelas de cebola, leve ao forno para secar durante 20 minutos.10. Sopa desintoxicante de inhame com missô- O missô é um alimento tradicional japonês muito usado como tempero, feito de soja fermentada com cereais e sal. Vem em forma de pasta. É muito rico em enzimas, proteínas e vitamina B12, devido ao seu processo de fermentação. Limpa o pulmão dos fumantes, restaura a flora intestinal, e acima de tudo dá um gosto todo especial à sopa. Portanto cozinhe os inhames descascados com o mesmo tanto de água, uma ou duas folhinhas de louro e alguns dentes de alho inteiros; depois bata no liquidificador para obter um creme fino. Acrescente o missô, na base de uma colher de chá cheia por pessoa, ou dissolva com um pouco d'água numa tigelinha e deixe que cada um se sirva como quiser. (Algumas pessoas vão preferir sal.) Cebolinha verde picada, por cima, combina muito.11. Creme de inhame com agrião– Faça como na receita anterior; depois de bater no liquidificador devolva ao fogo, ponha sal se for o caso, espere ferver e junte um bom punhado de agrião cru, lavado e cortado. Deixe cozinhar um minuto, apague o fogo e sirva. Com missô, se não tiver posto sal.12. Torta doce de inhame com abacaxi- Cozinhe os inhames, descasque, amasse e forre com essa massa uma assadeira untada; espalhe por cima uma compota de abacaxi feita com sementinhas de erva-doce e cravo-da-índia, quase sem água, pois o abacaxi solta caldo. Leve ao forno quente durante meia hora. Substitua por outra compota de sua preferência.13. Bolo doce de inhame com aveia em flocos- Misture duas xícaras de inhame cozido com duas de aveia em flocos e duas de farinha de arroz integral (toste o arroz, bata no liquidificador em pequenas porções); 1/2 litro de suco de laranja (ou outro líquido doce, como chá de estévia, ou leite de coco adoçado com melado); uma colher de sopa de manteiga, se quiser; uma pitada de noz-moscada e canela em pó; frutas secas e castanhas picadas, ou banana madura em rodelas. A consistência da massa deve ser pastosa, nem aguada nem dura. Unte uma forma e leve ao forno quente durante meia hora, mais ou menos, mantendo a chama alta durante quinze minutos e baixando então para um ponto médio. Você sabe que o bolo está no ponto quando cheira. A partir daí ele vai secando, e quanto mais tempo ficar no calor, mais firme será sua consistência. Se quiser um bolo mais fofo, junte uma colherinha de café de bicarbonato de sódio dissolvido em suco de laranja no final do preparo da massa. Esse bolo dá um ótimo panetone quando leva frutas cristalizadas e é assado em forma alta.14. Biscoitos de inhame com aveia- A massa é a mesma do bolo. Unte um tabuleiro e despeje com a colher pequenas porções. Asse em forno alto até chegar ao ponto desejado. Como todo biscoito que leva aveia, este também só endurece depois que esfria.15. Mousse de inhame com ameixa - Ponha no liquidificador uma parte de inhames cozidos com uma parte de ameixas-pretas, sem caroço, cozidas com canela; aproveite a calda para bater a massa. Repita a receita usando maçãs ou bananas em compota em vez de ameixas. Para fazer a compota, não é necessário adoçar, pois essas frutas já têm bastante açúcar natural. Basta que estejam bem maduras. Leva-se ao fogo baixo, em panela tampada, com uma pitada de sal e um pouco de água. Quanto mais cozinharem, mais doces ficam. 

Este homem quer colocar um robô no seu bolso... se prepare...



Este homem quer colocar um robô no seu bolso... se prepare...


O que falta para que os robôs se tornem uma parte tão essencial de nossas vidas quanto nossos smartphones, TVs e computadores? Pergunte para o roboticista Tomotaka Takahashi. O célebre professor de Tóquio sonha em ser o “Steve Jobs da robótica”; para tanto, ele planeja se afastar de questões técnicas para priorizar o design e o charme de seus robôs.
Mas como ele quer fazer isso? Em poucas palavras, seu plano é construir robôs pequenos, fofos e comunicativos. E, é claro, conectados à internet; um smartphone, mas com rosto e membros. Para realizar esse feito, Takahashi tem um ás na manga: ele está se preparando para lançar um robô de bolso com todos os recursos da Siri, projetado para agir como seu melhor amigo.
“Infelizmente, a maioria dos profissionais no ramo da robótica não compartilha meu ponto de vista”, diz Takahashi. “Minha estratégia é: comprem smartphones humanoides em uma loja de celulares, em vez de comprar um robô caro em uma loja de robôs e tentar inseri-lo em nossas vidas.”
Takahashi, um renomado cientista e professor associado da Universidade de Tóquio, acredita que robôs amigáveis capazes de coexistir pacificamente com humanos são a chave para transformar os robôs pessoais na próxima febre do mercado. Essa é uma tendência antiga na indústria robótica japonesa: o Japão é o local de nascimento do Pepper, o androide que lê emoções humanas; do PaPeRo, o assistente pessoal fofinho criado em 2011; e dos cachorros robóticos da Aibo, que cativaram tanto o público que algumas pessoas chegaram a organizar funerais para esses bichinhos mecânicos.
“O futuro será divertido”, diz Takahashi. “Nem um pouco parecido com O Exterminador do Futuro.”

O Exterminador do Futuro destruiu nossa área

Mas nos Estados Unidos, um grande obstáculo ameaça o sucesso dos robôs pessoais: a imagem cultural dos robôs como máquinas mortíferas loucas para massacrar a humanidade (ou pelo menos roubar nossos empregos). Tudo isso graças à cultura pop e a décadas de investimentos na robótica militar.
“Enquanto a indústria de entretenimento do Japão retratava robôs como brinquedos superlegais, os Estados Unidos criavam robôs que queriam dominar o mundo e destruir a humanidade”, diz Richard Alan Peters, professor de robótica da Universidade Vanderbilt.
No Japão, a opinião pública em relação aos robôs é um pouco diferente. Os japoneses veem os robôs com mais naturalidade do que os americanos. A Honda, a Sony e a Fujitsu, grandes empresas japonesas, investem em projetos que visam produzir robôs trabalhadores, âncoras de jornal robóticos e até mesmo animais de aço. As preferências dos consumidores impulsionam pesquisas na área da robótica e a competitividade do mercado — dois fatores essenciais para colocar mais robôs nas lojas.
Até 2008, a maior parte do financiamento na área da robótica dos Estados Unidos vinha do Departamento de Defesa, que investia em robôs destinados para o uso militar. O Japão, no entanto, vende robôs para a população civil há décadas.
Há alguns meses, o mais sofisticado desses robôs pessoais, o Pepper, foi lançado, vendendo mais de 1.000 unidades em menos de um minuto. Os robôs estão ganhando cada vez mais espaço na sociedade: existem ursos polares robóticos que cuidam de idosos; o Aeroporto Haneda, em Tóquio, está prestes a instalar robôs que irão ajudar seus funcionários humanos, e muitas lojas japonesas estão interessadas em contratar representantes de venda robóticos.
Mas embora o Japão crie Peppers e Aibos, os robôs americanos costumam ser maiores, mais assustadores e voltados para a indústria. O Technology Review, um site do MIT, publicou um ótimo artigo em 2010 intitulado “Por Que os Japoneses Amam Robôs (e os Americanos os Temem)”. Nele, Chistopher Mims escreve:
O carinho de uma certa ilha em relação à toda a produção robótica — desde robôs guerreiros de centenas de metros de altura a robozinhos terapêuticos para crianças — é bem conhecido. Essa afeição se contrapõe fortemente com o medo de autômatos incutido na sociedade ocidental, começando com a invenção do termo “robô”, cunhada numa peça tcheca estreada em 1921 na qual os robôs, logicamente, se rebelavam e matavam seus mestres humanos.
“Robôs grandes e poderosos como o Big Dog são a especialidade americana”, diz Takahashi. “Nós nos especializamos em criar robôs comunicativos, pequenos, precisos e com muita personalidade.”
Peters sugere que essa dualidade tem origem nas diferenças culturais entre os dois países: o Japão é um país monocultural e coeso que valoriza a coletividade; já os Estados Unidos valorizam o individualismo, a independência e a ascensão social. “O Japão desenvolve máquinas segundo sua cultura, isto é, máquinas que podem trabalhar com eles”, diz Peters. “Os americanos criam máquinas que trabalham para eles.”

Seu próximo celular será um robô

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O exército de robôs de 30 centímetros de Takahashi dança em um café no distrito de Ginza, em janeiro. Os Robis reconhecem mais de 200 frases em japonês, andam, chutam bolas e dançam. Crédito: AP
Esse é um momento decisivo para o futuro dos robôs. Takahashi está prestes a lançar o que ele acredita ser o app mais importante da robótica; além disso, ele espera que sua mais recente criação inspire uma nova recepção entre os consumidores.
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Astroboy, o ícone dos animes/mangás, foto via Wikia
Takahashi já projetou mais de 40 tipos de robozinhos humanoides, todos construídos na sua oficina em Kyoto, a Robo Garage. Eles são uma graça; falam, correm, apostam corrida e dançam. Seus designs são todos parcialmente inspirados no Astroboy, o robozinho herói de um mangá dos anos 60. Ele crê que isso incentiva às pessoas a interagirem com seu produto.
As invenções de Takahashi já lhe renderam vários recordes do Guinness, incluindo a maior distância percorrida por um carrinho de controle remoto movido à bateria, o primeiro robô doméstico a ir para o espaço, e a maior altura na qual um robô teve uma conversa.
Suas expectativas para o futuro são ainda mais ambiciosas. Deixe sua imaginação fluir. Que tal um robô de 30 centímetros que varre o chão, anuncia a previsão do tempo, é um despertador, toca suas músicas do Spotify, distrai seus filhos durante festas, e ainda por cima funciona como um sistema de segurança doméstica? Ah, sem contar que ele sabe quando você está triste e conta piadas para te animar.
Em outras palavras, os próximos robôs de Takahashi serão smartphones humanoides que poderão substituir seu Galaxy. Mas esse robô será muito mais do que uma secretária automatizada. Takahashi quer que ele seja um amigo que acumule informações que irão te ajudar em todos os aspectos da sua vida, desde suas escolhas à sua relação com seus colegas de trabalho.
“Meu novo robô é um celular, e, como tal, será vendido por empresas telefônicas. Ele é um pouquinho maior do que o iPhone 6 Plus”, diz Takahashi. “Nós queremos que ele seja uma grande plataforma, como a Nintendo ou o iPhone”. O Huffington Post publicou mais alguns detalhes:
Em vez de compartilhar uma linda foto no Instagram ou sua opinião sobre um filme interessante no Twitter, você poderia falar sobre isso com seu robô. Não apenas isso, mas seu robô iria lembrar de todos esses momentos, mesmo anos depois. Sua relação com seu robô se fortaleceria ao longo dos anos através das memórias que vocês compartilham, disse Takahashi.
Você poderia usar seu robô para muitas outras coisas. Se você diz para seu robô que está com fome, ele poderia lembrar da última vez que você comeu, ou te informar que existe um restaurante japonês (seu tipo favorito de restaurante, como ele bem sabe) logo na esquina. Seu robô também poderia te ajudar a se aproximar de outros humanos, disse Takahashi. Por exemplo, se você estiver prestes a conhecer um novo colega de trabalho, seu robô poderia — após pesquisar na internet ou se comunicar com o robô da outra pessoa — te dizer que você e seu novo colega compartilham o mesmo hobby.
E ainda existe um grande potencial comercial. Quanto mais informação um dispositivo recolhe, mais lucrativo ele é. Suas recomendações na Amazon seriam sempre exatas, disse o Takahashi.
Resumindo, Takahashi está criando um canivete suíço que quer ser seu melhor amigo. Caso isso soe improvável, gostaria de lembrá-los que robôs estão cada vez mais presentes em convenções, lojas, e, pouco a pouco, em nossas casas.
Inspirados no movimento das casas inteligentes, esses pequenos robôs são muitas vezes criados para cumprir uma função específica, como molhar seu jardim ou limpar sua churrasqueira. Vários robôs desse tipo foram apresentados aos participantes da CES desse ano. Não há dúvida de que existe um crescente setor de empresas que querem comercializar robôs pequenos e convenientes. Essa tendência mostra que nem todos os robôs americanos são criados para a guerra ou para as linhas de montagem. (Da mesma forma que nem todos os robôs japoneses são simpáticos e fofinhos, variando entre máquinas industriais pesadas e robôs realistas desconcertantes.)
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Takahashi posa com robôs que correm, nadam e andam de bicicleta em uma coletiva de imprensa em 2011. Crédito: Getty Images
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Takahashi (à esquerda) com Kirobo, robô de sua criação que foi mandado para a Estação Espacial Internacional em 2013, tornando-se o primeiro robô desse tipo no espaço. Robôs como o Kirobo podem nos ajudar a estudar como os humanos reagem à longos períodos de isolamento. Crédito: RoboGarage

Quando as lojas de eletrônicos começarão a vender robôs?

De volta ao presente, em quanto tempo o sonho de Takahashi se tornará realidade? Por enquanto, os Estados Unidos e o Japão são os dois maiores produtores de robôs. (Supostamente, em breve nós veremos um duelo entre um robô gigante japonês e outro americano.) Logo, a chave para tornar os robôs irresistíveis para os consumidores americanos — ou ocidentais em geral — pode estar na junção das filosofias robóticas dos dois países.
“A pesquisa sobre Inteligência Artificial dos Estados Unidos está sempre um passo à frente”, diz Peters. “Já os japoneses entendem como os robôs devem interagir com as pessoas, como eles devem ser prestativos e simpáticos.”
Atingir um certo nível de conforto do consumidor, e ao mesmo tempo disponibilizar produtos inteligentes que resolvam problemas ou ofereçam serviços é absolutamente necessário para colocar os robôs na lista dos grandes dispositivos eletrônicos de nossos tempos: o iPhone, o Kindle, o Game Boy, a TV, a lâmpada.
O marketing tem um papel decisivo nessa missão. Noções preconcebidas sobre o que os robôs devem ser podem impedir que os robôs se tornem tão comuns quanto os smartphones, diz Stephen Baker, vice-presidente do setor de análise de mercado de eletrônicos de consumo da NPD. “O termo “robô” vai dificultar muito o processo de marketing”, diz Baker. “As pessoas iriam lembrar do Robby, o robô de O Planeta Proibido, ou o robô de Perdidos no Espaço.”
A opinião pública não é o único desafio. Peters diz que embora ele acredite que Takahashi esteja no caminho certo, ele não tem tanta certeza de que os robôs invadirão as casas americanas como os laptops, os DVRs e os videogames fizeram antes.
“Na minha humilde opinião, é bem improvável que os robôs se tornem tão populares quanto os smartphones”, disse Peters. “Por mais frustrante que lidar com um computador seja, pelo menos ele não interage fisicamente com nosso mundo. Já os robôs pessoais, apesar de terem suas qualidades, trarão outro tipo de frustração. Quando eles entrarem em pane, poderão quebrar coisas fisicamente… As pessoas irão, pelo menos no começo, acreditar que os robôs são mais inteligentes do que eles de fato são, e ficarão frustradas com sua incapacidade de entender um comando.”
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Muitos robôs japoneses são fofos e humanoides, como o Pepper, o robozinho que reconhece sentimentos e expressões faciais criado pela empresa de telecomunicação japonesa SoftBank. Crédito: AP
Como sempre, o dinheiro também é um problema. Para fazer o salto de fãs de tecnologia para o grande público, do nicho para o mainstream, os robôs precisam ser vendidos a um preço acessível. Pepper, por exemplo, é um robô que identifica emoções, criado para conversar e divertir seus donos, sejam eles uma família ou funcionários de um escritório. Mas ele também custa US$2000, o que é muito se levarmos em consideração os preços acessíveis da maioria dos eletrônicos (um iPhone, por exemplo, custa US$200 com contrato de dois anos).
Recapitulando: os robôs precisam de um ótimo marketing, precisam solucionar um problema único, e precisam ter um preço acessível. Baker menciona alguns produtos eletrônicos que não conseguiram fazer tudo isso, como os porta-retratos digitais e as TVs 3D.
Mas ele também aponta uma tecnologia emergente que está conseguindo cada vez mais espaço no grande mercado: os drones. Os drones resolveram um problema único — dar um acesso seguro, remoto e sem precedentes ao céu. Mas no início, eles custavam milhares de dólares, eram extremamente limitados ao uso militar, e eram fabricados por poucas empresas. Hoje, é possível comprar um drone no eBay.
Talvez algum dia os robôs façam muito sucesso; quem sabe no futuro você comprará robôs em miniatura para seus parentes? Pode ser só uma questão de tempo até que os robôs entrem em nossas vidas. Mas quando eles entrarem, será difícil lembrar como vivíamos antes deles.