Foto da exposição Brigitte Bardot "For Ever"DR
Figura polêmica da cena cultural e política francesa, Brigitte Bardot comemora 80 anos no próximo domingo (28). Um dos maiores ícones do cinema mundial, a atriz abandonou a carreira nos anos 70. Longe dos holofotes e apesar da idade avançada, Bardot afirma que não pretende se aposentar tão cedo.
Em entrevista à imprensa francesa, Brigitte Bardot disse que “se aposentar era um horror e que por isso as pessoas morriam de tédio.” Desde seu último filme, “Colinot Trousse-Chemise”, lançado em 1973, a atriz abandonou tudo para lutar pelos direitos dos animais.
Mesmo tendo recebido inúmeros convites, ela jamais cedeu à tentação de voltar à tela grande, vivendo discretamente cercada de seus cães, que ela parece, definitivamente, preferir aos humanos. Prova disso é sua reação depois de ser mãe, em 1960. Uma experiência que ela resumiu como “nove meses de pesadelo”, dizendo que preferia ter “parido um cachorro.”
Quatro casamentos
Casada quatro vezes, ela dedicou os últimos quarenta anos de sua vida à Fundação Brigitte Bardot, que ela criou em 1986. “A Fundação é minha vida. E mesmo quando eu morrer, farei o que for preciso para que ele continue existindo”, disse. A atriz francesa luta pelo fim dos rituais de animais abatidos segundo os preceitos islâmicos. Ainda hoje, ela diz que “a maior felicidade de sua vida seria acabar com essas práticas.”
Um combate que já trouxe muitos problemas para a atriz. Em uma carta enviada ao então ministro do Interior Nicolas Sarkozy em 2006, ela atacou diretamente o Islã dizendo que “os muçulmanos destroem a França através de seus atos.” A declaração que levou a atriz a ser condenada, em 2008, ao pagamento de uma multa de € 15 mil euros por “incitação ao ódio racial.”
Criticada por sua proximidade com a extrema-direita, na época, ela explicou que, apesar de ser assumidamente de “direita”, nunca foi filiada ao partido Frente Nacional (FN). Mas apoiou publicamente a presidente do partido, Marine Le Pen, nas últimas eleições, “a única que teve coragem de denunciar o escândalo da carne halal”, disse a atriz. Recentemente, ela voltou a pedir ao presidente François Hollande que colocasse um fim à prática.
Não a Madonna
Vão-se os anos áureos da protagonista sensual de “Et Dieu créa...la femme”. Há quatro décadas, ela prefere se dedicar à batalha contra as touradas, a caça aos elefantes africanos e às focas. Para ela, o cinema, que a consagrou em filmes como “Le Mépris”, de Jean-Luc Godard, serviu apenas para ajudá-la em seu projeto: dedicar-se aos animais.
Figura polêmica da cena cultural e política francesa, Brigitte Bardot comemora 80 anos no próximo domingo (28). Um dos maiores ícones do cinema mundial, a atriz abandonou a carreira nos anos 70. Longe dos holofotes e apesar da idade avançada, Bardot afirma que não pretende se aposentar tão cedo.
Em entrevista à imprensa francesa, Brigitte Bardot disse que “se aposentar era um horror e que por isso as pessoas morriam de tédio.” Desde seu último filme, “Colinot Trousse-Chemise”, lançado em 1973, a atriz abandonou tudo para lutar pelos direitos dos animais.
Mesmo tendo recebido inúmeros convites, ela jamais cedeu à tentação de voltar à tela grande, vivendo discretamente cercada de seus cães, que ela parece, definitivamente, preferir aos humanos. Prova disso é sua reação depois de ser mãe, em 1960. Uma experiência que ela resumiu como “nove meses de pesadelo”, dizendo que preferia ter “parido um cachorro.”
Quatro casamentos
Casada quatro vezes, ela dedicou os últimos quarenta anos de sua vida à Fundação Brigitte Bardot, que ela criou em 1986. “A Fundação é minha vida. E mesmo quando eu morrer, farei o que for preciso para que ele continue existindo”, disse. A atriz francesa luta pelo fim dos rituais de animais abatidos segundo os preceitos islâmicos. Ainda hoje, ela diz que “a maior felicidade de sua vida seria acabar com essas práticas.”
Um combate que já trouxe muitos problemas para a atriz. Em uma carta enviada ao então ministro do Interior Nicolas Sarkozy em 2006, ela atacou diretamente o Islã dizendo que “os muçulmanos destroem a França através de seus atos.” A declaração que levou a atriz a ser condenada, em 2008, ao pagamento de uma multa de € 15 mil euros por “incitação ao ódio racial.”
Criticada por sua proximidade com a extrema-direita, na época, ela explicou que, apesar de ser assumidamente de “direita”, nunca foi filiada ao partido Frente Nacional (FN). Mas apoiou publicamente a presidente do partido, Marine Le Pen, nas últimas eleições, “a única que teve coragem de denunciar o escândalo da carne halal”, disse a atriz. Recentemente, ela voltou a pedir ao presidente François Hollande que colocasse um fim à prática.
Não a Madonna
Vão-se os anos áureos da protagonista sensual de “Et Dieu créa...la femme”. Há quatro décadas, ela prefere se dedicar à batalha contra as touradas, a caça aos elefantes africanos e às focas. Para ela, o cinema, que a consagrou em filmes como “Le Mépris”, de Jean-Luc Godard, serviu apenas para ajudá-la em seu projeto: dedicar-se aos animais.
“Minha vida me ajudou a construir outra. Se eu não tivesse sido Brigitte Bardot conhecida no mundo todo, certamente não teria podido fazer um décimo do que posso fazer pelos animais.”
Ela chegou até mesmo a recusar um projeto de Madonna de um filme sobre sua vida. O motivo: a cantora apareceu usando um casaco de pele.
“Minha vida me ajudou a construir outra. Se eu não tivesse sido Brigitte Bardot conhecida no mundo todo, certamente não teria podido fazer um décimo do que posso fazer pelos animais.” Ela chegou até mesmo a recusar um projeto de Madonna de um filme sobre sua vida. O motivo: a cantora apareceu usando um casaco de pele.
“Minha vida me ajudou a construir outra. Se eu não tivesse sido Brigitte Bardot conhecida no mundo todo, certamente não teria podido fazer um décimo do que posso fazer pelos animais.” Ela chegou até mesmo a recusar um projeto de Madonna de um filme sobre sua vida. O motivo: a cantora apareceu usando um casaco de pele.
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