Brasileiros trabalham para descobrir um remédio contra a leucemia, uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas.
Um grupo formado por professores e alunos da UFF, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está pesquisando três moléculas capazes de combater a leucemia, o mais comum câncer do sangue.
A equipe vem trabalhando desde 2009 com as quinonas – substâncias orgânicas coloridas presentes na natureza – e buscando aprofundar o conhecimento de suas atividades biológicas, principalmente anticancerígenas.
Além da esperança, o estudo é um embrião de um trabalho ainda maior, que pretende descobrir um novo medicamento.
O grupo formado pelos professores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF, vem investigando a atividade dessas moléculas frente a células leucêmicas.
O remédio
Segundo Fernando Carvalho da Silva, o Grupo de Síntese Orgânica tem uma de suas linhas de pesquisa voltada para a busca de novos fármacos.
“Nós sintetizamos moléculas de baixo peso molecular que tradicionalmente possuem funções responsáveis por determinadas atividades farmacológicas”.
As naftoquinonas, por exemplo, têm propriedades microbicidas, tripanomicidas, viruscidas, antitumorais e inibidoras de sistemas celulares reparadores, processos nos quais atuam de diferentes formas.
Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o trabalho contou também com parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que fomentou a bolsa dos alunos de pós-graduação envolvidos na pesquisa.
Além dos benefícios que vem trazendo para a universidade, como a propriedade intelectual em si, explica Carvalho da Silva, o trabalho serve para mostrar a sociedade, “que é quem nos financia, que estamos trabalhando na direção de melhorar a qualidade de vida das pessoas na busca de novos fármacos”.
A pesquisa, que pode ser lida na íntegra acessando o link do European Journal of Medicinal Chemistry –http://dx.doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.07.079 – ainda não serve de base para nenhum tratamento utilizado atualmente, porque, segundo o professor, “precisa vencer muitas etapas para que se torne um medicamento para combater a leucemia”.
Entretanto, estamos formando recursos humanos voltados para a pesquisa e mobilizando alunos da UFF na execução do trabalho.”
O trabalho faz parte da tese de doutorado da aluna Mariana Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, que reuniu também as alunas da UFF de iniciação científica, Illana da Silva e Isabela Santos.
Leucemia
A leucemia atinge os glóbulos brancos (leucócitos).
Essas células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionam os sinais e sintomas da doença, que se divide nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida.
Além dos benefícios que vem trazendo para a universidade, como a propriedade intelectual em si, explica Carvalho da Silva, o trabalho serve para mostrar a sociedade, “que é quem nos financia, que estamos trabalhando na direção de melhorar a qualidade de vida das pessoas na busca de novos fármacos”.
A pesquisa, que pode ser lida na íntegra acessando o link do European Journal of Medicinal Chemistry –http://dx.doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.07.079 – ainda não serve de base para nenhum tratamento utilizado atualmente, porque, segundo o professor, “precisa vencer muitas etapas para que se torne um medicamento para combater a leucemia”.
Entretanto, estamos formando recursos humanos voltados para a pesquisa e mobilizando alunos da UFF na execução do trabalho.”
O trabalho faz parte da tese de doutorado da aluna Mariana Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, que reuniu também as alunas da UFF de iniciação científica, Illana da Silva e Isabela Santos.
Leucemia
A leucemia atinge os glóbulos brancos (leucócitos).
Essas células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionam os sinais e sintomas da doença, que se divide nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida.
Com informações da Universidade Federal Fluminense-UFF
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