Betelgeuse é uma supergigante vermelha de 8,5 bilhões de anos, 20 vezes mais massiva, 890 vezes maior e 125 mil vezes mais energia do que nosso Sol. Ela faz parte de uma das constelações mais conhecidas, a de Órion.
No entanto, por que está morrendo, logo deixará de fazer parte de nossa abóbada celestial (abóbada celeste, em astronomia, é o hemisfério celeste visível, conhecido popularmente como firmamento), em um evento de supernova que possivelmente deixará a humanidade sem água, segundo sugerido por alguns pesquisadores.
Constelação de Orion, com Betelgeuse brilhando no canto superior esquerdo.
No entanto, por que está morrendo, logo deixará de fazer parte de nossa abóbada celestial (abóbada celeste, em astronomia, é o hemisfério celeste visível, conhecido popularmente como firmamento), em um evento de supernova que possivelmente deixará a humanidade sem água, segundo sugerido por alguns pesquisadores.
Constelação de Orion, com Betelgeuse brilhando no canto superior esquerdo.
Quando isso acontecer, Betelgeuse deixará de ser uma estrela brilhante para se tornar algo maior, com tamanho e brilho equivalente ao de uma lua cheia. Isso será visível por dias ou até meses. Alguns pesquisadores falam em anos. Então, desaparecerá para sempre.
O problema, no entanto, é que os astrônomos ainda não sabem dizer quando isso vai acontecer. Estima-se que para a estrela tornar-se uma supernova, o tempo pode variar entre 100 mil até um milhão de anos, sendo 1 milhão o tempo mais provável do acontecimento.
Por que ficaríamos sem água?
Um estudo feito pela Universidade de Colorado, em Boulder (EUA), descobriu que a estrela está localizada a 650 anos-luz da Terra, o que em teoria não deveria causar qualquer dano a humanidade. No entanto, um estudo mais recente que analisou os prováveis resultados da explosão da estrela verificou que a radiação emitida poderia deixar nosso planeta sem água – por danificar as máquinas das centrais de abastecimentos e bombas elétricas, pela alta radiação.
De acordo com os físicos envolvidos, pela natureza da condição da estrela ser muito incerta, ela poderia explodir entre milhões de anos ou, em um cenário mais catastrófico, amanhã. Eles acreditam ainda que a supernova prejudicará muito a camada de ozônio de uma determinada região da Terra no momento da explosão.
No entanto, cientistas especialistas no assunto e que não estiveram envolvidos no assunto, acreditam que tal resultado é altamente improvável – embora não descartável.
No estágio atual em que se encontra, Betelgeuse provavelmente já exauriu todo o hidrogênio de seu núcleo, transformando-o em hélio que será convertido em carbono. Tal processo, que libera uma imensa quantidade de energia, também provoca grande perda de massa. Então, quando todo o gás hélio se esgotar, a situação da estrela ficará mais caótica, com fusões de elementos pesados ocorrendo cada vez mais rápido. O resultado, que será a morte do corpo celeste, ocorrendo fusão de silício em ferro que roubará a energia necessária para a sustentação da estrela.
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