Colaboração do amigo!
Zé Luiz Mazziotti
Teacher na empresa EMESP Tom Jobim
Músico.
17 de janeiro às 22:27
Só para constar:
No ano de 1953, o pianista e cantor da noite Johnny Alf surpreendia os frequentadores das boates Plaza, Clube da Chave e Mandarim de Copacabana, Rio de Janeiro, com o samba “Rapaz de bem”. A música, que ele próprio gravou ao piano em 1956 para o selo Copacabana, lembrava o jazz, mas continha elementos brasileiros, como as síncopes e a reinvenção do tema do malandro. Com essa música, Johnny Alf fundou um estilo que viria a ser conhecido cinco anos depois como bossa nova, a mistura do samba e do jazz. Johny Alf, que morreu de câncer na quinta-feira (4) em São Paulo, com 81 anos incompletos, não foi o precursor da bossa nova, como insistem por aí. Ele foi a base da bossa, a raiz, a pedra fundamental, o que queiram.
A realidade é esta: por uma questão de panelinha, o boêmio negro e pobre Johnny Alf foi excluído da chamada turminha de João Gilberto, Carlos Lyra e Tom Jobim, formada de rapazes e moças realmente de bem, vindos da classe alta carioca. Eles é que tomavam uísque na boate e pagavam para ouvir Alf tocar e cantar. “Rapaz de bem” é a descrição visionária de uma nova geração de malandros chiques, que formaria o gosto pelo jazz no Brasil. Samba e jazz: não há melhor definição para a bossa nova. Era assim que a “turminha” definia suas canções no início do movimento. A música de Alf, influenciada pela harmonia de Debussy e Chopin, inspirou uma geração de músicos. E diferentemente dos que tomaram para si a invenção do samba moderno, Alf jamais escondeu suas fontes. Basta ouvir “Seu Chopin”, que ele lançou em 1964, no LP que levava o nome de seu maior sucesso: Eu e a brisa.
Apesar de tantas canções fundamentais e de ter servido como paradigma da bossa nova, Alf foi esquecido por longos anos, e colocado no escaninho de precursor da genialidade alheia. Lembro-me no início dos anos 90, quando Alf estava banido das casas de espetáculo. Dois amigos meus melômanos me aproximaram dele – e foi uma experiência incrível. A experiência de confabular com um mestre da canção. Ele nos recebeu no seu sobradinho no bairro da Mooca, e lá nos mostrou seus discos favoritos, e tocou suas canções em um modesto piano. Leitor de clássicos, apaixonado pelos grandes compositores,
Alf não se limitava a papos de músico. Morreu novamente esquecido, até porque seu temperamento reservado impedia a aproximação. Mesmo assim, ele concedeu uma entrevista para o programa A Voz Popular, da rádio Cultura. Talvez tenha sido sua derradeira grande entrevista. Até porque Alf era monossilábico e não gostava de falar. Talvez a extrema timidez tenha impedido de que fosse mais venerado. Mas não há dúvida de que foi um gênio fundador.
Sua história é suficientemente clara para demonstrar o que estou dizendo. Ele foi membro fundador do Sinatra-Farney Club, que, no fim dos anos 40, cultuava a canção americana. Mas também era fã de Noel Rosa, como ele criado em Vila Isabel. Quando José Alfredo da Silva nasceu, em 1929, Noel estava começando a carreira. Neste ano comemoramos o centenário de Noel. Vamos lembrar de 2010 como o ano da morte do grande inovador da música popular universal, Alf. Sua obra, suas gravações merecem estar ao lado da de seus contemporâneos, no mesmo nível das de João Gilberto e Tom Jobim.
É o legado de um grande mestre da harmonia e do ritmo. Um gênio que nunca mais vai deixar que esqueçamos dele.
Carreira
Zé Luiz Mazziotti
Teacher na empresa EMESP Tom Jobim
Músico.
17 de janeiro às 22:27
ATENÇÃO
Esse texto não é meu !!!
Prometo achar o autor e divulgar !!!
Sorry
Esse texto não é meu !!!
Prometo achar o autor e divulgar !!!
Sorry
Só para constar:
No ano de 1953, o pianista e cantor da noite Johnny Alf surpreendia os frequentadores das boates Plaza, Clube da Chave e Mandarim de Copacabana, Rio de Janeiro, com o samba “Rapaz de bem”. A música, que ele próprio gravou ao piano em 1956 para o selo Copacabana, lembrava o jazz, mas continha elementos brasileiros, como as síncopes e a reinvenção do tema do malandro. Com essa música, Johnny Alf fundou um estilo que viria a ser conhecido cinco anos depois como bossa nova, a mistura do samba e do jazz. Johny Alf, que morreu de câncer na quinta-feira (4) em São Paulo, com 81 anos incompletos, não foi o precursor da bossa nova, como insistem por aí. Ele foi a base da bossa, a raiz, a pedra fundamental, o que queiram.
A realidade é esta: por uma questão de panelinha, o boêmio negro e pobre Johnny Alf foi excluído da chamada turminha de João Gilberto, Carlos Lyra e Tom Jobim, formada de rapazes e moças realmente de bem, vindos da classe alta carioca. Eles é que tomavam uísque na boate e pagavam para ouvir Alf tocar e cantar. “Rapaz de bem” é a descrição visionária de uma nova geração de malandros chiques, que formaria o gosto pelo jazz no Brasil. Samba e jazz: não há melhor definição para a bossa nova. Era assim que a “turminha” definia suas canções no início do movimento. A música de Alf, influenciada pela harmonia de Debussy e Chopin, inspirou uma geração de músicos. E diferentemente dos que tomaram para si a invenção do samba moderno, Alf jamais escondeu suas fontes. Basta ouvir “Seu Chopin”, que ele lançou em 1964, no LP que levava o nome de seu maior sucesso: Eu e a brisa.
Apesar de tantas canções fundamentais e de ter servido como paradigma da bossa nova, Alf foi esquecido por longos anos, e colocado no escaninho de precursor da genialidade alheia. Lembro-me no início dos anos 90, quando Alf estava banido das casas de espetáculo. Dois amigos meus melômanos me aproximaram dele – e foi uma experiência incrível. A experiência de confabular com um mestre da canção. Ele nos recebeu no seu sobradinho no bairro da Mooca, e lá nos mostrou seus discos favoritos, e tocou suas canções em um modesto piano. Leitor de clássicos, apaixonado pelos grandes compositores,
Alf não se limitava a papos de músico. Morreu novamente esquecido, até porque seu temperamento reservado impedia a aproximação. Mesmo assim, ele concedeu uma entrevista para o programa A Voz Popular, da rádio Cultura. Talvez tenha sido sua derradeira grande entrevista. Até porque Alf era monossilábico e não gostava de falar. Talvez a extrema timidez tenha impedido de que fosse mais venerado. Mas não há dúvida de que foi um gênio fundador.
Sua história é suficientemente clara para demonstrar o que estou dizendo. Ele foi membro fundador do Sinatra-Farney Club, que, no fim dos anos 40, cultuava a canção americana. Mas também era fã de Noel Rosa, como ele criado em Vila Isabel. Quando José Alfredo da Silva nasceu, em 1929, Noel estava começando a carreira. Neste ano comemoramos o centenário de Noel. Vamos lembrar de 2010 como o ano da morte do grande inovador da música popular universal, Alf. Sua obra, suas gravações merecem estar ao lado da de seus contemporâneos, no mesmo nível das de João Gilberto e Tom Jobim.
É o legado de um grande mestre da harmonia e do ritmo. Um gênio que nunca mais vai deixar que esqueçamos dele.
Carreira
Legado de um grande mestre da harmonia e do ritmo.
Em 1972.
Perdeu o pai, cabo do exército, aos três anos de idade. Sua mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.
Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por compositores como George Gershwin e Cole Porter. Aos 14 anos, formou um conjunto musical com seus amigos de Vila Isabel, que tocavam na praça Sete (atual praça Barão de Drummond). Estudou no Colégio Pedro II. Entrando em contato com o Instituto Brasil-Estados Unidos, foi convidado para participar de um grupo artístico. Uma amiga americana sugeriu o nome de Johnny Alf.
Em 1952, Dick Farney e Nora Ney o contratam como pianista da nova Cantina do César, de propriedade do radialista César de Alencar, iniciando assim sua carreira profissional. Mary Gonçalves, atriz e Rainha do Rádio, estava sendo lançada como cantora, e escolheu três canções de Johnny: Estamos sós, O que é amar e Escuta para fazerem parte do seu longplay Convite ao Romance.
Foi gravado seu primeiro disco em 78 rpm, com a música Falsete de sua autoria, e De cigarro em cigarro (Luís Bonfá). Tocou nas boates Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das Garrafas, Drink e Plaza. Duas canções se destacaram neste período: Céu e mar e Rapaz de bem (1953), ambas de melodia e harmonia consideradas revolucionárias, precursoras da bossa nova.
Em 1955 foi para São Paulo, tocando na boate Baiuca e no bar Michel, com os iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves. Em 1962 voltou ao Rio de Janeiro, se apresentando no Bottle's Bar, junto com o conjunto musical Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas [2] e Sylvia Telles. Apresentava-se no Litlle Club e Top, o conjunto formado por Tião Neto (baixista) e Edison Machado (baterista).
Em 1965 realizou uma turnê pelo interior paulista. Tornou-se professor de música no Conservatório Meireles, de São Paulo. Participou do III Festival da Música Popular Brasileira em 1967, da TV Record - Canal 7, de São Paulo, com a música Eu e a brisa, tendo como intérprete a cantora Márcia (esposa de Silvio Luiz). A música foi desclassificada, porém se tornando um dos maiores sucessos de sua carreira.
Em seus últimos anos de vida Johnny raramente se apresentava, em razão de problemas de saúde. Esteve apenas na abertura das exposições dedicadas aos 50 anos da bossa nova na Oca, em 2008,[3] e, em janeiro de 2009, no Auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo.[4][5] Na mostra sobre os 50 anos da bossa nova, Alf teve um encontro virtual com nomes como Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz. O artista tocava piano com as projeções dos colegas, já mortos, para um filme que foi exibido ao longo do evento. Segundo o curador da mostra, Marcello Dantas, Johnny Alf foi "o caso clássico do artista que não teve o reconhecimento a altura de seu talento. Alf foi um gênio e teve participação na história da nossa música".[6]
O compositor não tinha parentes. Vivia em um asilo em Santo André. Seu último show foi em agosto de 2009, no Teatro do Sesi, em São Paulo, ao lado da cantora Alaíde Costa.[7]
Faleceu aos 80 anos no hospital estadual Mário Covas, em Santo André (SP), onde, durante três anos, se tratou de um câncer de próstata. Ele vivia em uma casa de repouso na cidade.[8][9][10]
Segundo o jornalista Ruy Castro, Johnny Alf foi o "verdadeiro pai da Bossa Nova". Tom Jobim, outro dos primeiros artistas da Bossa Nova, admirava Johnny Alf a ponto de apelidá-lo de "Genialf".[11]
Discografia[editar | editar código-fonte]
1952 - Johnny Alf
1952 - Convite ao Romance - Mary Gonçalves
1954 - Johnny Alf (78 rpm)
1955 - Johnny Alf (78 rpm)
1958 - Johnny Alf (78 rpm)
1961 - Rapaz de bem (longplay)
1964 - Diagonal (Lp)
1965 - Johnny Alf - arranjos de José Briamonte
1968 - Johnny Alf e Sexteto Contraponto
1971 - Ele é Johnny Alf
1972 - Johnny Alf - compacto duplo
1974 - Nós
1978 - Desbunde total
1986 - Johnny Alf - Eu e a brisa
1988 - O que é amar
1990 - Olhos Negros - participação Gilberto Gil,Chico Buarque,Caetano Veloso, Roberto Menescal, Leny Andrade, Márcio Montarroyos e outros.
1997 - Johnny Alf e Leandro Braga - Letra e música Noel Rosa
1998 - Cult Alf - Johnny Alf - gravado ao vivo
1999 - As sete palavras de Cristo na Cruz - Dom Pedro Casaldáliga
2001 - Johnny Alf - Eu e a Bossa - 40 anos de Bossa Nova
Participações especiais[editar | editar código-fonte]
1975 - 100 anos de Música Popular Brasileira - Projeto Minerva - série de oito álbuns produzidos e apresentado por Ricardo Cravo Albin, gravados ao vivo na rádio MEC do Rio de Janeiro. Cantando ao lado de Alaíde Costa e Lúcio Alves.
1976 - Trilha sonora da telenovela Anjo Mau, da Rede Globo, com a música O que é amar.
1998 - O show Noel Rosa - Letra e música, lançando um compact disc com o mesmo nome, foi realizado no Sesc Pompeia, em São Paulo. Incluindo a canção Noel, Rosa do Samba, de Paulo César Pinheiro.
2004 - CD Dois Corações, da cantora mineira Fernanda Cunha. No Cd os "dois corações" são Johnny Alf e Sueli Costa, uma das mais importantes compositoras brasileiras, que também faz participação especial com piano e voz.
Perdeu o pai, cabo do exército, aos três anos de idade. Sua mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.
Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por compositores como George Gershwin e Cole Porter. Aos 14 anos, formou um conjunto musical com seus amigos de Vila Isabel, que tocavam na praça Sete (atual praça Barão de Drummond). Estudou no Colégio Pedro II. Entrando em contato com o Instituto Brasil-Estados Unidos, foi convidado para participar de um grupo artístico. Uma amiga americana sugeriu o nome de Johnny Alf.
Em 1952, Dick Farney e Nora Ney o contratam como pianista da nova Cantina do César, de propriedade do radialista César de Alencar, iniciando assim sua carreira profissional. Mary Gonçalves, atriz e Rainha do Rádio, estava sendo lançada como cantora, e escolheu três canções de Johnny: Estamos sós, O que é amar e Escuta para fazerem parte do seu longplay Convite ao Romance.
Foi gravado seu primeiro disco em 78 rpm, com a música Falsete de sua autoria, e De cigarro em cigarro (Luís Bonfá). Tocou nas boates Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das Garrafas, Drink e Plaza. Duas canções se destacaram neste período: Céu e mar e Rapaz de bem (1953), ambas de melodia e harmonia consideradas revolucionárias, precursoras da bossa nova.
Em 1955 foi para São Paulo, tocando na boate Baiuca e no bar Michel, com os iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves. Em 1962 voltou ao Rio de Janeiro, se apresentando no Bottle's Bar, junto com o conjunto musical Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas [2] e Sylvia Telles. Apresentava-se no Litlle Club e Top, o conjunto formado por Tião Neto (baixista) e Edison Machado (baterista).
Em 1965 realizou uma turnê pelo interior paulista. Tornou-se professor de música no Conservatório Meireles, de São Paulo. Participou do III Festival da Música Popular Brasileira em 1967, da TV Record - Canal 7, de São Paulo, com a música Eu e a brisa, tendo como intérprete a cantora Márcia (esposa de Silvio Luiz). A música foi desclassificada, porém se tornando um dos maiores sucessos de sua carreira.
Em seus últimos anos de vida Johnny raramente se apresentava, em razão de problemas de saúde. Esteve apenas na abertura das exposições dedicadas aos 50 anos da bossa nova na Oca, em 2008,[3] e, em janeiro de 2009, no Auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo.[4][5] Na mostra sobre os 50 anos da bossa nova, Alf teve um encontro virtual com nomes como Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz. O artista tocava piano com as projeções dos colegas, já mortos, para um filme que foi exibido ao longo do evento. Segundo o curador da mostra, Marcello Dantas, Johnny Alf foi "o caso clássico do artista que não teve o reconhecimento a altura de seu talento. Alf foi um gênio e teve participação na história da nossa música".[6]
O compositor não tinha parentes. Vivia em um asilo em Santo André. Seu último show foi em agosto de 2009, no Teatro do Sesi, em São Paulo, ao lado da cantora Alaíde Costa.[7]
Faleceu aos 80 anos no hospital estadual Mário Covas, em Santo André (SP), onde, durante três anos, se tratou de um câncer de próstata. Ele vivia em uma casa de repouso na cidade.[8][9][10]
Segundo o jornalista Ruy Castro, Johnny Alf foi o "verdadeiro pai da Bossa Nova". Tom Jobim, outro dos primeiros artistas da Bossa Nova, admirava Johnny Alf a ponto de apelidá-lo de "Genialf".[11]
Discografia[editar | editar código-fonte]
1952 - Johnny Alf
1952 - Convite ao Romance - Mary Gonçalves
1954 - Johnny Alf (78 rpm)
1955 - Johnny Alf (78 rpm)
1958 - Johnny Alf (78 rpm)
1961 - Rapaz de bem (longplay)
1964 - Diagonal (Lp)
1965 - Johnny Alf - arranjos de José Briamonte
1968 - Johnny Alf e Sexteto Contraponto
1971 - Ele é Johnny Alf
1972 - Johnny Alf - compacto duplo
1974 - Nós
1978 - Desbunde total
1986 - Johnny Alf - Eu e a brisa
1988 - O que é amar
1990 - Olhos Negros - participação Gilberto Gil,Chico Buarque,Caetano Veloso, Roberto Menescal, Leny Andrade, Márcio Montarroyos e outros.
1997 - Johnny Alf e Leandro Braga - Letra e música Noel Rosa
1998 - Cult Alf - Johnny Alf - gravado ao vivo
1999 - As sete palavras de Cristo na Cruz - Dom Pedro Casaldáliga
2001 - Johnny Alf - Eu e a Bossa - 40 anos de Bossa Nova
Participações especiais[editar | editar código-fonte]
1975 - 100 anos de Música Popular Brasileira - Projeto Minerva - série de oito álbuns produzidos e apresentado por Ricardo Cravo Albin, gravados ao vivo na rádio MEC do Rio de Janeiro. Cantando ao lado de Alaíde Costa e Lúcio Alves.
1976 - Trilha sonora da telenovela Anjo Mau, da Rede Globo, com a música O que é amar.
1998 - O show Noel Rosa - Letra e música, lançando um compact disc com o mesmo nome, foi realizado no Sesc Pompeia, em São Paulo. Incluindo a canção Noel, Rosa do Samba, de Paulo César Pinheiro.
2004 - CD Dois Corações, da cantora mineira Fernanda Cunha. No Cd os "dois corações" são Johnny Alf e Sueli Costa, uma das mais importantes compositoras brasileiras, que também faz participação especial com piano e voz.
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