Alimento estava sólido, dentro de uma tumba egípcia, e pode conter bactéria de bovinos que causa doença nos humanos.
QUEIJO FOI ENCONTRADO DENTRO DE TUMBA DE AUTORIDADE EGÍPCIA (FOTO: COURTESY OF ENRICO GRECO, UNIVERSITY OF CATANIA, ITALY)
Pesquisadores encontraram o queijo mais antigo do mundo em Sacará, sítio arqueológico do Egito. O alimento estava em um grande depósito de potes de barro quebrados, dentro do túmulo de Ptahmes, que governou a cidade de Mênfis durante o reinado dos faraós Seti I eRamsés II. Acredita-se que a tumba tenha sido construída no século 13 a.C., o que faz com que ela e o queijo tenham cerca de 3,3 mil anos.
Arqueólogos da Universidade de Catania, na Itália, e da Universidade do Cairo, no Egito, tropeçaram no depósito durante uma escavação entre 2013 e 2014. Dentro de um dos recipientes, eles notaram uma massa esbranquiçada "solidificada". Além disso, eles encontraram um fragmento de tecido de lona – que provavelmente foi usado para preservar e cobrir o queijo.
"A amostra atual representa o queijo sólido mais antigo até agora já descoberto", apontou o relatório da pesquisa, publicado na revista Analytical Chemistry. O estudo também indicou que o tecido sugere que o queijo era sólido quando foi enterrado ao lado de Ptahmes.
QUEIJO FOI ENCONTRADO DENTRO DE TUMBA DE AUTORIDADE EGÍPCIA (FOTO: COURTESY OF ENRICO GRECO, UNIVERSITY OF CATANIA, ITALY)
Pesquisadores encontraram o queijo mais antigo do mundo em Sacará, sítio arqueológico do Egito. O alimento estava em um grande depósito de potes de barro quebrados, dentro do túmulo de Ptahmes, que governou a cidade de Mênfis durante o reinado dos faraós Seti I eRamsés II. Acredita-se que a tumba tenha sido construída no século 13 a.C., o que faz com que ela e o queijo tenham cerca de 3,3 mil anos.
Arqueólogos da Universidade de Catania, na Itália, e da Universidade do Cairo, no Egito, tropeçaram no depósito durante uma escavação entre 2013 e 2014. Dentro de um dos recipientes, eles notaram uma massa esbranquiçada "solidificada". Além disso, eles encontraram um fragmento de tecido de lona – que provavelmente foi usado para preservar e cobrir o queijo.
"A amostra atual representa o queijo sólido mais antigo até agora já descoberto", apontou o relatório da pesquisa, publicado na revista Analytical Chemistry. O estudo também indicou que o tecido sugere que o queijo era sólido quando foi enterrado ao lado de Ptahmes.
QUEIJO ERA UMA MISTURA DE LEITE DE VACA COM LEITE DE CABRA OU OVELHA (FOTO: COURTESY OF ENRICO GRECO, UNIVERSITY OF CATANIA, ITALY).
Para ter certeza disso, uma amostra do tecido foi dissolvida em uma solução que isola proteínas. A análise laboratorial revelou que o queijo continha cinco proteínas separadas encontradas no leite de Bovídeos (vacas, ovelhas, cabras e búfalos). Destas, duas eram de leite de vaca. Os pesquisadores concluíram que o produto era uma mistura de leite de vaca com leite de cabra ou ovelha.
Ainda segundo o teste, o queijo continha uma proteína associada à Brucella melitensis, bactéria que causa a doença Brucelose. A enfermidade é transmitida de bovinos para humanos por meio de leite não pasteurizado e carne contaminada. Os sintomas incluem febre intensa, náusea, vômitos e outros problemas gastrointestinais.
Se o queijo estiver realmente infectado com a bactéria Brucella, a descoberta se torna a "primeira evidência biomolecular direta da doença durante o período faraônico", conforme escreveram os pesquisadores. Mais estudos são necessários para dizer se a proteína veio realmente de um animal contaminado.
Para ter certeza disso, uma amostra do tecido foi dissolvida em uma solução que isola proteínas. A análise laboratorial revelou que o queijo continha cinco proteínas separadas encontradas no leite de Bovídeos (vacas, ovelhas, cabras e búfalos). Destas, duas eram de leite de vaca. Os pesquisadores concluíram que o produto era uma mistura de leite de vaca com leite de cabra ou ovelha.
Ainda segundo o teste, o queijo continha uma proteína associada à Brucella melitensis, bactéria que causa a doença Brucelose. A enfermidade é transmitida de bovinos para humanos por meio de leite não pasteurizado e carne contaminada. Os sintomas incluem febre intensa, náusea, vômitos e outros problemas gastrointestinais.
Se o queijo estiver realmente infectado com a bactéria Brucella, a descoberta se torna a "primeira evidência biomolecular direta da doença durante o período faraônico", conforme escreveram os pesquisadores. Mais estudos são necessários para dizer se a proteína veio realmente de um animal contaminado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário