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domingo, 7 de janeiro de 2018
AUTOR DO SOCIALISMO "COMUNISMO" Será que Karl Marx realmente não gostava do capitalismo?
Será que Karl Marx realmente não gostava do capitalismo? De Merelyn Cerqueira atrás
Uma das características mais marcantes do Marxismo é sua suposta crítica radical ao capitalismo. No entanto, conforme informações da KnowledgeNuts,
A explicação de Karl Marx sobre o comunismo não é tão básica como simplesmente rejeitar o capitalismo. Basicamente, após uma análise de sua própria realidade, o que Marx viu foi uma progressão das sociedades que tentavam produzir o máximo de capital possível através da exploração de classes. Por esse motivo, ele via no comunismo uma sociedade ideal. Neste sistema ideológico, que seria a compreensão definitiva do progresso humano, as pessoas produziriam grandes quantidades de capital, mas sem a existência de distinção de classes. Logo, para chegar neste cenário, o capitalismo era necessário porque agiria como um aperfeiçoamento dos modelos já existentes de produção, e essencialmente levaria ao comunismo. Karl Marx, considerado pai do comunismo moderno, em 1848, junto com Friedrich Engels, publicou o famoso Manifesto Comunista. Ali eles desenvolveram e popularizaram suas ideias com o objetivo de provocar inúmeras revoluções e mudanças sociais. Portanto, para muitos, Marx é visto como um grande inimigo do capitalismo, que é um dos princípios fundamentais das nações industrializadas. No entanto, o que Marx realmente rejeitava ero feudalismo e o tribalismo. O capitalismo e o comunismo, por outro lado, tinham algo em comum: a ideia da produção de bens materiais em abundância. Ele pregava que toda a história humana era o resultado da luta e exploração violenta das classes, e essa luta e exploração era feita para a produção de bens materiais em prol de uma classe dominante. O mesmo foi observado por ele em sociedades pré-históricas, que embora vivessem sem um sistema de classes, também estavam sujeitas à escassez de bens materiais. Eventualmente a humanidade tornou-se capaz de produzir em abundância, especialmente após a Revolução Industrial. No entanto, isso levou a divisão de classes. Sendo assim, segundo Marx, o tribalismo levou a modelos arcaicos de produção, que consequentemente resultaram no feudalismo e, por fim, ao capitalismo. Entretanto, um ponto positivo do capitalismo é que este eliminou os limites de classe mais baixas e supérfluas presentes no feudalismo, criando um modo de produção econômico mais bem sucedido e baseado apenas na existência de duas classes sociais: a burguesia e o proletariado. Assim, enquanto a burguesia controlava os meios de produção, e, portanto, o lucro, o proletariado era a força de trabalho. Marx era a favor do materialismo e consumismo, bem como da industrialização, mas odiava a vida rural. O que ele queria era que toda a humanidade pudesse viver na mesma abundância material que a burguesia fazia. O capitalismo por si só eliminou classes mais baixas, criou um governo apenas para a gestão dos assuntos da burguesia e produziu grandes quantidades de capital para mais pessoas. Logo, somente com ele o comunismo era possível, já que apenas o capitalismo produziria bens materiais em abundância suficiente para satisfazer as necessidades e desejos de todos. O comunismo então, nada mais é do que a ideia de um capitalismo controlado pelas massas, mas que precisamente colocaria fim à exploração das classes sociais. Assim, uma vez que o proletariado controlasse todos os aspectos desse sistema econômico, toda a humanidade seria livre.
Logo, o capitalismo e o marxismo não são exatamente opostos, mas sim um caminho e o fim.
O objetivo de ambos era produzir grandes quantidades de capital, em nome do materialismo e do consumismo por meio da industrialização.
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