As medalhas de ouro são os objetos mais desejados de qualquer edição das Olimpíadas.
Atletas treinam, se superam, atingem marcas difíceis, quebram recordes. Tudo por uma medalha.
Atletas treinam, se superam, atingem marcas difíceis, quebram recordes. Tudo por uma medalha.
O significado da premiação vai além de um objeto, mas falando materialmente, a medalha não deixa de ser um item valioso. Sabe quanto ela custa?
Do que é feita a medalha?
As medalhas das Olimpíadas Rio 2016 são as mais pesadas de toda história. Produzidas pela Casa da Moeda do Brasil, possuem 85mm de diâmetro e pesam meio quilo (500g).
Por mais que seja destacada como ‘medalha de ouro’, sua composição envolve outros componentes: a de ouro, por exemplo, é composta de 92,5% de prata e 6,1% de cobre. Ouro, ouro mesmo: apenas 1,3%.
A exigência do COI (Comitê Olímpico Internacional) é que cada medalha de ouro contenha pelo menos 6g de ouro de 24 quilates. Essa é uma exigência que foi diminuindo com o passar dos anos; a última medalha feita inteiramente com ouro foi entregue nos Jogos Olímpicos de 1912.
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Medalha de ouro: quanto custa?
O custo para se fazer uma medalha de ouro é de cerca de R$1.900, segundo estimativas do Conselho Mundial de Ouro.
Mas, caso algum atleta decida vendê-la, pode se dar bem financeiramente: casas de leilão cobram, em média, valor próximo a R$35 mil.
Há casos de medalhas com histórias valiosas: a que o atleta Jesse Owens faturou nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, sob a Alemanha nazista, atingiu valor recorde nessas casas de leilão. Em 2013, ela foi vendida pelo equivalente a R$ 4,6 milhões.
Material sustentável
O design das medalhas de ouro dessas Olimpíadas têm algumas folhas de louro, lembrando o símbolo da Grécia Antiga – país que inventou a competição.
A ideia, segundo o COI, é representar a excelência atlética e as forças da natureza, com princípios de sustentabilidade e acessibilidade.
Elas vêm em caixas de madeira em formato de pedra, com certificação do Conselho para a Proteção das Florestas. Ou seja, elas obedecem critérios ambientais rigorosos, como a proibição da obtenção do ouro pelo uso de mercúrio, um grande poluente natural.
Medalhas de prata e bronze têm, em suas composições, 30% de material reciclado.
As fitinhas das medalhas também são provenientes de garrafas recicladas.
Medalhas dos atletas paralímpicos
Atletas dos Jogos Paralímpicos receberão medalhas com um pequeno dispositivo interno que fazem um barulho diferente ao ser sacudidas.
Isso permite, por exemplo, que um deficiente visual reconheça a medalha que conquistou.
A intensidade do barulho é medida pela importância da medalha: a de ouro é a mais barulhenta.
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