Submissa, eu? Nem pensar!
Out 29, 2013 Postado Artigo, Mulheres Tags Submissão Comentário 0
Ao contrário do que muitos pensam submissão não é sinônimo de fraqueza, mas sim de força. Uma mulher submissa não é escrava, pelo contrário, é livre! Literalmente milhares casais enfrentam grandes problemas porque maridos e esposas não entendem este princípio. A submissão na verdade, é o método de Deus para revelar o seu poder, poder este que pode transformar algo que contribuiria para o nosso mal em algo que irá cooperar para o nosso bem.
O marido não deve governar sobre a mulher, mas sim liderar o lar. E o que um líder faz? Direciona. Famílias estão perdidas e desestruturadas porque marido e mulher literalmente disputa por este papel. Mas a Palavra é muito clara, ela não nos deixa dúvidas: o papel de líder é do marido! A Bíblia troca a palavra “líder” por “cabeça”, mas o que é uma cabeça sem o restante do corpo? Mulher, você também possui um papel importantíssimo! E pensando nessa questão de liderança, quantas vezes por dia nos submetemos a ela? Pais, professores, chefes, governo, leis de trânsito, entre outros. Submissão é um fato da vida. Por que então é tão difícil para uma mulher se submeter a seu esposo?
Descobri algo muito valioso estudando esse tema. Leiam estes versículos com muita atenção: “Do mesmo modo, mulheres, sujeitem-se a seus maridos, a fim de que, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavras, pelo procedimento de sua mulher, observando a conduta honesta e respeitosa de vocês. Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. 1 Pedro 3:1, 2 e 7
Você quer que seu marido mude? A mudança começa em você. Quer que ele te trate com honra e amor? Então seja submissa a ele, como ato de fé e obediência a Palavra. Marido, quando você deixa de tratar sua esposa com amor, honra e como a parte mais frágil ou usa o seu “poder” para escravizá-la ou humilhá-la, suas orações serão interrompidas, diz o versículo. Ou seja, seu relacionamento com Deus enfraquecerá. O autor do livro Amor e Respeito, Emerson Eggerichs, conta que quando um homem chegava em seu consultório dizendo que se sentia distante de Deus, a primeira pergunta que ele fazia era: “Como está o seu relacionamento com a sua esposa?” Depois de algumas desculpas, os maridos acabavam confessando: “Não está nada bem…”
Esposas, vocês percebem que quando não são submissas e não tratam seus maridos com o devido respeito, faz com que eles não consigam demonstrar o amor que vocês merecem e como consequência, as orações deles são interrompidas? Isso é muito sério! A submissão a seu marido demonstra a sua submissão a Deus. Não é mais uma questão entre você e seu cônjuge, mas sim entre você e Deus.
Vou contar uma história verídica, apenas alterando os nomes: “Rebeca e seu esposo Luiz viviam em pé de guerra. Seu casamento estava por um fio. Rebeca em seu desespero se voltou a Deus clamando por sabedoria. Ela podia ver as falhas e defeitos de Luiz (que eram muitos), mas não sabia mais o que fazer para mudá-lo. Ela começou a procurar a resposta na Bíblia, e quando leu Efésios 5.33 e 1Pedro 3.1, descobriu que deveria respeitar e ser submissa a seu marido, independentemente das suas falhas. Em diversas ocasiões se sentiu humilhada, deprimida, frustrada e com raiva. Chegou ao ponto de quase desistir, mas mesmo assim perseverou. Depois de muita oração, uma transformação sobrenatural aconteceu nas atitudes, hábitos, pensamentos, palavras e no relacionamento de Rebeca com Luiz.” Ela agiu com fé e Deus honrou sua obediência. É disso que estou falando!
A esposa tem uma grande responsabilidade, mas os maridos também têm: “Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja… Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.” Efésios 5:22-33
Percebem que assim que Paulo termina de falar que as mulheres devem ser submissas, quase que no mesmo fôlego diz que os maridos devem amar suas esposas? Uma coisa leva a outra. O grande problema é que somos incrédulos. “Eu, ser submissa a ele? Nem pensar! Já tentei de tudo, ele não muda!” ou “Não consigo demonstrar amor a minha mulher com tanto desrespeito. São tantas palavras de críticas e cobranças que já não aguento mais… desisti!” Um casal que pensa desta maneira está caminhando para a destruição de seu casamento e para que isto não aconteça, um dos dois precisará ser maduro o suficiente e dar o primeiro passo, um passo de fé. Outra coisa importante é: A autoridade espiritual do homem no lar só existe quando este promove o amor. Marido quer que sua esposa seja submissa a você? Ame-a! Esposa quer que seu marido a trate com amor? Respeite-o! É um verdadeiro ciclo.
Mas a submissão também não pode servir de desculpa para fugir das responsabilidades e nem de álibi para fraqueza. Muitas mulheres com a desculpa da submissão fazem com que seus maridos vivam suas vidas por elas, tomando as suas decisões. Como já foi dito, a submissão não é um sinal de fraqueza, é uma demonstração de força. Uma mulher madura espiritualmente pode se submeter mais facilmente, pois não se preocupa com os resultados de sua atitude submissa. Ela simplesmente faz o que é certo diante de Deus e crê plenamente que Ele irá cuidar dela, não importam as circunstâncias. Sua submissão revela sua sabedoria. Não existe desigualdade, o ato de gentileza e cuidado para com o seu cônjuge deve ser mútuo. Seja uma mulher sábia, que edifica o lar, auxiliando seu marido a ser um grande líder, através de palavras encorajadoras e atitudes de respeito.
Quer maior exemplo de submissão do que o de Jesus? Ele sendo o próprio Deus se submeteu a Deus Pai, e pela fé foi capaz de entregar-se a meros homens, enfrentando de bom grado diversas circunstâncias difíceis e, além disso, nos ensinou a sermos humildes e “lavarmos os pés” uns dos outros. E este mesmo Jesus também nos ensinou o ponto em que não devemos nos submeter: quando a submissão exige que contrariemos nossa fé em Deus, e para isso, é importante conhecermos muito bem a Palavra. Como está escrito em Oséias 4.6: “O meu povo perece por falta de conhecimento!” Se qualquer autoridade nos mandar fazer algo contrário ao caráter de Deus temos o direito e a obrigação de nos recusar a fazê-lo. Não podemos aceitar um abuso físico, sexual ou de maus tratos por conta de conceitos pervertidos de submissão.
Outro equívoco está relacionado a mulheres cujos maridos não servem ou não creem em Deus. Isso não lhes dá o direito de não se submeterem, muito pelo contrário. A Bíblia ensina que através da nossa submissão e pelo nosso exemplo, podemos levá-los a conhecer a Deus e terem suas vidas e atitudes transformadas. Quando discordarmos de uma autoridade, seja em que aspecto for não devemos nos rebelar, mas sim confiar a situação a Deus. Primeiro nos submetemos a Deus e depois devemos conversar com nosso cônjuge sobre o ponto em discordância, mas com muita humildade, sem explosões emocionais e sem tentar manipular os resultados. Submeter-se aos outros quando estão errados é muito difícil, mas algumas vezes é a única forma de a outra pessoa aprender o que Deus quer lhe ensinar. Iremos desenvolver a confiança em Deus a partir do momento que aprendemos a nos submeter aos outros. Não precisamos ter um líder ou um marido perfeito se temos uma perfeita confiança em Deus!
Quando algumas mulheres leem o seguinte trecho de 1 Pedro 3: “… do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida…”, elas ficam furiosas: “Eu, a parte mais frágil? Que absurdo! Quanto machismo!” Vou fazer uma ilustração: Pense em dois vasos, um de porcelana e outro de bronze. Qual é o mais frágil? E qual é o mais valioso? Somos frágeis e valiosas, e assim como os homens, também somos co-herdeiras do dom da graça da vida!
É maravilhoso sentir que meu esposo tem me tratado como um vaso de porcelana, com delicadeza no falar e cuidado ao me tocar. E dessa forma, fica muito mais fácil de eu conseguir respeitá-lo. Sabe de um segredo? Se você não permitir que seu marido a trate como um vaso de porcelana, ou seja, como a parte mais frágil, estará impedindo-o de amá-la. Se seu esposo tem te tratado como vaso de bronze, faça a si mesma a seguinte pergunta: “Será que não estou agindo como tal?”.
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