Crianças de Maceió criam ONG para ajudar animais abandonados
‘I Love Animais’ surgiu depois de uma aula de ética e cidadania. Ativistas mirins vendem doces e usam o dinheiro para beneficiar bichos.
Eles não são adultos, mas já têm preocupações de ‘gente grande’. Estudantes de 6 a 10 anos de uma escola particular de Maceió se organizaram depois de uma aula de Ética e Cidadania para ajudar os animais de rua que sofrem com maus-tratos e também com a falta de alimentação. Assim nasceu a ONG I Love Animais, que atua há dois meses nas ruas de Maceió.
Durante a aula eles assistiram a um vídeo exibido no programa Fantástico, da Rede Globo, que gerou grande repercussão no país. As imagens mostram uma mulher espancando um cachorro na frente da filha de um ano. O animal morreu em consequência dos ataques. “A partir daí resolvemos ajudar. Pensamos em várias coisas que poderíamos fazer pelos bichos e a ideia acabou surgindo”, conta Laura De Sá, de 10 anos que é presidente da ONG.
Depois de uma reunião eles decidiram focar nos animais de rua e também contribuir com ração, remédios e materiais de higiene para outras ONG’s. A solução para arrecadar dinheiro foi simples: vender águas e guloseimas na Rua Fechada, um espaço para a família que fica aberto aos domingos na orla da Pajuçara, em Maceió.
Com camisetas customizadas do ‘I Love Animais’ eles percorrem um domingo sim e outro não pelo local. “Pensamos na Rua Fechada porque vai gente de todas as idades, sabe? A ideia foi legal porque muitos querem comprar água, já que faz muito calor. Levamos também pipoca e chocolate”, diz Bruna Saad,10 anos, e Júlia Beltrão, 9.
Eles não são adultos, mas já têm preocupações de ‘gente grande’. Estudantes de 6 a 10 anos de uma escola particular de Maceió se organizaram depois de uma aula de Ética e Cidadania para ajudar os animais de rua que sofrem com maus-tratos e também com a falta de alimentação. Assim nasceu a ONG I Love Animais, que atua há dois meses nas ruas de Maceió.
Durante a aula eles assistiram a um vídeo exibido no programa Fantástico, da Rede Globo, que gerou grande repercussão no país. As imagens mostram uma mulher espancando um cachorro na frente da filha de um ano. O animal morreu em consequência dos ataques. “A partir daí resolvemos ajudar. Pensamos em várias coisas que poderíamos fazer pelos bichos e a ideia acabou surgindo”, conta Laura De Sá, de 10 anos que é presidente da ONG.
Depois de uma reunião eles decidiram focar nos animais de rua e também contribuir com ração, remédios e materiais de higiene para outras ONG’s. A solução para arrecadar dinheiro foi simples: vender águas e guloseimas na Rua Fechada, um espaço para a família que fica aberto aos domingos na orla da Pajuçara, em Maceió.
Com camisetas customizadas do ‘I Love Animais’ eles percorrem um domingo sim e outro não pelo local. “Pensamos na Rua Fechada porque vai gente de todas as idades, sabe? A ideia foi legal porque muitos querem comprar água, já que faz muito calor. Levamos também pipoca e chocolate”, diz Bruna Saad,10 anos, e Júlia Beltrão, 9.
Das crianças que participam do grupo, poucas criam animais de estimação em casa. O que chama ainda mais atenção, já que todas têm carinho pelos bichinhos mesmo sem ter muito contato com eles.
Apesar das guloseimas, não são os doces que cativam os compradores, mas sim a proposta das crianças. “Nós nos apresentamos para as pessoas e elas ficam curiosas. Já tiramos fotos com muita gente que fica interessada na nossa causa”, explicam Leonardo Palmeira, 10 anos, Larissa Vasconcelos, 10, e Eduarda Vilar, 9.
O casal Daniela e Felipe estava passeando com o cachorrinho Apolo no último domingo (28) quando foi surpreendidos pelo grupo. “A princípio rejeitamos comprar, mas ao prestar mais atenção, ficamos super contentes em ver várias crianças. Compramos duas águas e fizemos questão de apoiar a causa. Eles ainda brincaram com meu cachorro e tiraram foto. Adoramos”.
Projeto
As crianças se reúnem uma vez por semana no intervalo entre as aulas para discutir sobre as ações do grupo e como divulgar a ONG. E o que era pequeno está crescendo a cada dia com a chegada de novos integrantes no projeto.
Na próxima ação, eles pretendem levar uma faixa com o nome do grupo para chamar mais atenção e com isso conseguir mais dinheiro para doação e atrair olhares diferenciados para a causa.
“Nós pensamos no futuro em conseguir um terreno para fazer nossa ONG como um local fixo. “Queremos ajudar todos os animais que pudermos. Quando vemos um cãozinho abandonado andando pelas ruas ficamos muito triste e queremos mudar logo essa situação. Eles são vida que nem a gente e têm direito de serem felizes”, contam Júlia Beltão, 9, e Diogo Saad de apenas 6 anos.
“A gente queria muito, muito mesmo que as pessoas tivessem a atitude de ajudar quem precisa. É importante cada um fazer a sua parte para um mundo melhor”, ressaltam as crianças.
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