Uma série científica sugere que os cérebros humanos podem ser haqueados assim como os computadores. Mas como seria possível que o cérebro humano ficasse vulnerável a hackers?
O programa mostra como é possível explorar o potencial - e os perigos – da mente humana. Na atração, Freeman diz que "vivemos num mundo de dados, e que um dia, em breve, os nossos pensamentos mais íntimos poderão não ser mais nossos."
Mas, deixando a ficção científica de lado, parece que ler a mente das pessoas nem sempre requer tecnologia. De acordo com o psicólogo de Nova Iorque, Marc Salem, é possível decifrar os pensamentos de uma pessoa usando pequenos sinais físicos da linguagem corporal.
Por exemplo: "a raiz do nariz pode significar que você está mentindo, ou pode significar que o seu nariz coça.” Quando o profissional está tentando ler a mente de alguém, ele olha para o que ele chama de um "pacote de sinais" que lhe diz o que cada gesto significa.
Salem é capaz de adivinhar, por exemplo, quais são as cartas dos jogadores profissionais de poker - um feito considerado quase impossível. Para fazê-lo, Salem depende do contexto. "Eu sou capaz de pegar suas inflexões verbais e sugestões", disse ele.
O neurocientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia, diz que os cientistas já estão traduzindo a linguagem cerebral, como uma compilação de um "dicionário mental" capaz de traduzir pensamentos em imagens e palavras.
É claro que a ciência e a tecnologia que temos atualmente não se comapara às invenções apresentadas no programa de Morgan Freeman, mas certamente os esforços de muitos pesquisadores nos levarão, em breve, a uma realidade bem próxima a dos filmes e séries de ficção científica.
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