Estudante de MG abandona 'dieta americana' e elimina
27 kg.
Depois de morar nos EUA, Rodrigo voltou acostumado com comida de lá.
Para sair dos 103 kg para os 76 kg, ele cortou fritura, doce e refrigerante.
Quem não gosta de comer um hambúrguer ou uma pizza e tomar um refrigerante de vez em quando? No caso do mineiro Rodrigo de Almeida Silva, de 32 anos, no entanto, esse cardápio de "junk food" não era algo tão esporádico e sim, rotineiro. “De 2005 a 2009, morei nos Estados Unidos e engordei bastante. Quando voltei para o Brasil, continuei acostumado com esse tipo de comida”, conta o estudante, de Viçosa.
O maior problema era o refrigerante, presente no café da manhã, almoço e jantar de Rodrigo. “Bebia muito refrigerante, comia salgados no almoço, à tarde jantava um lanche e antes de dormir, misturava arroz, feijão, ovos, farinha e carne e comia, com refrigerante”, lembra. Não demorou para que as conseqüências desse hábito começassem a aparecer na balança e logo o mineiro chegou aos 103 kg.
Então, em janeiro de 2013, ao viajar para a praia com a família, Rodrigo começou a se sentir muito pesado e tomou uma decisão. “Resolvi que, quando chegasse em casa, iria para a academia e começaria uma dieta”, lembra. Ao voltar de viagem, ele deixou a comida engordativa para trás e começou a fazer escolhas mais saudáveis, como frutas, salada, grelhados e muita água. “Comecei a comer de 3 em 3 horas e foi uma mudança muito radical. Nos primeiros 40 dias, fiquei muito nervoso e muito ansioso”, diz o estudante.
Feliz com a conquista, o mineiro continuou a levar seu estilo de vida saudável e toda a família acabou influenciada. “Minha mulher e meu filho de 3 anos entraram nessa rotina também. Não temos mais refrigerante e fritura em casa, todo mundo entrou no ritmo”, conta. Rodrigo diz estar tão habituado à nova alimentação que, quando vai a algum churrasco, por exemplo, não cai em tentação e dá um jeito de comer algo mais “light”. “Coloco um peixe para grelhar na churrasqueira”, afirma.Paralelamente à nova dieta, ele entrou - pela primeira vez na vida - em uma academia. “No começo, eu fazia 15 minutos de esteira e não aguentava mais. Hoje eu faço 1 hora, além de muay thai e musculação”, diz o mineiro, que faz exercício físico de segunda-feira a sábado, toda semana. Rodrigo lembra que, no início, evitava se pesar, mas depois de ouvir muitas pessoas dizendo que ele tinha emagrecido, resolveu encarar a balança. “Depois de 30 dias, tinha perdido 13 kg e fiquei super animado de ver resultado”, lembra.
Atualmente com 76 kg, 27 kg a menos, ele continua batalhando, mas para manter. “Se ganho 1 kg no fim de semana, perco durante a semana, mas tento não passar dos 78 kg”, diz. Além do peso que perdeu, Rodrigo ganhou muito em saúde e qualidade de vida. “Qualquer lugar que eu ia, usava a moto ou o carro e cansava demais quando andava. Hoje eu saio cedo e vou a pé deixar meu filho na escola, é muito difícil eu pegar o carro”, conta.
Com a perda de peso, o estudante descobriu também uma vaidade até então desconhecida. “Minha mulher dizia que eu não me preocupava com nada, agora eu fico na preocupação de fazer a barba, essas coisas. Mudou muito”, avalia. Outro prazer que apareceu depois de tudo isso foi comprar roupas. “Antes eu usava número 50/52, agora uso 42”, conta.
Para quem precisa perder peso, Rodrigo diz que é preciso ter força de vontade. “Não pode desanimar de jeito nenhum”, acredita. Questionado se ele voltaria a ter os mesmos hábitos alimentares de antes, ele é decisivo na resposta. “Pode me mandar para os EUA de novo, que não como mais daquele jeito, não tenho mais recaída”, diz.
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