quarta-feira, 22 de maio de 2013

Raízes a serem reforçadas... "PODEMOS CONFIAR NA BÍBLIA?" A Bíblia merece confiança?





Bíblia aberta - Palavra VivaToda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda a obra. II Timóteo 3:16


"PODEMOS CONFIAR NA BÍBLIA?"


A Bíblia Sagrada é uma colecção de 66 livros. Divide-se em 
duas partes: Antigo Testamento, com 39 livros; e o Novo 
Testamento, com 27. A palavra testamento vem do latim, e seu
 significado original é acordo, aliança, pacto. E é neste sentido 
que ela é usada para dar nome às duas partes da Bíblia 
Sagrada. O Antigo Testamento é assim chamado porque é 
formado pelos livros que registram o antigo pacto feito por 
Deus com seu povo. Esse pacto foi feito com Abraão, pai do 
povo israelita, e ratificado por meio de Moisés, quando foi 
dada a lei ou os dez mandamentos. O Novo Testamento 
recebe este nome porque é formado pelo
conjunto dos livros que registram a nova aliança que Deus fez 

com o seu povo, por meio de Jesus Cristo. No antigo pacto, o 
povo de Deus era formado pelos israelitas. Na nova aliança é 
constituído por todos aqueles que crêem em Jesus Cristo como
 Salvador e Senhor.



Os livros da Bíblia foram escritos por, no mínimo, 36 autores, 

num período que pode chegar a 1.600 anos. Mas existe uma 
extraordinária harmonia em todas as suas partes. Milhões de 
pessoas têm sido transformadas através da leitura da Bíblia. 
E quando a lemos sentimos que Deus fala connosco. Tudo isso 
é evidência de que a Bíblia Sagrada é realmente inspirada por 
Deus.
Quando falamos em inspiração da Bíblia, estamos afirmando 

que Deus levantou homens e os fez registrar, sem erro, a sua 
revelação especial. Esses homens, sob inspiração divina, 
escreveram os livros que compõem a Bíblia Sagrada. "... 
jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, 
entretanto homens santos falaram, da parte de Deus movidos 
pelo Espírito Santo". "Toda Escritura é inspirada por Deus".



Através da Bíblia Sagrada Deus nos diz quem ele é, quem 
somos nós, de onde viemos e para onde vamos, e qual é o seu 
plano geral para a nossa vida. No passado Deus falou a Moisés 
"boca a boca". Hoje Deus nos fala através da Bíblia Sagrada.




"PODEMOS CONFIAR NA BÍBLIA?"
 A Bíblia merece confiança?

Merece, sim. O Antigo Testamento foi escrito e preservado 

pelos israelitas, descendentes de Abraão. Eles tinham um zelo 
quase excessivo pelo texto sagrado. Os escribas, ao fazerem 
cópias do texto bíblico, agiam com tanto cuidado que 
contavam as palavras e as letras de cada página para evitar 
qualquer engano.



Em 1947, foi feita uma descoberta que apagou de vez qualquer 

dúvida que pudesse existir quanto à autenticidade do Antigo 
Testamento. Num lugar chamado Qumrã, na costa noroeste do
 mar Morto, foram encontrados mais de 400 manuscritos.
Entre eles estavam manuscritos de todos os livros do Antigo 

Testamento, excepto o livro de Ester. Pesquisas históricas e 
arqueológicas revelaram que, naquele local, havia uma 
comunidade religiosa, formada por judeus. Ali eles viveram 
até o ano 68, quando foram perseguidos e destruídos pelo 
exército romano. Os manuscritos dos livros do Antigo
 Testamento ali encontrados tinham sido copiados antes do 
nascimento de Jesus. E o seu conteúdo confere exactamente 
com os livros que temos hoje. Portanto, o Antigo Testamento é
 uma obra histórica autêntica.


Quanto ao Novo Testamento, podemos aplicar-lhe alguns 
testes para averiguar a sua autenticidade. O historiador C. 
Sander, em seu livro Introduction to Research in English 
Literary History (Introdução à Pesquisa na História da 
Literatura Inglesa), aponta três testes de historiografia que são
 usados para averiguar se uma obra histórica merece crédito. 
São eles: o teste bibliográfico, o teste da evidência interna e o 
teste da evidência externa.



O teste bibliográfico examina a transmissão do texto, isto é, a 
trajectória percorrida por ele até chegar a nós, com o objectivo 
de averiguar se a obra foi alterada no transcorrer dos anos. 
Como não dispomos do documento original, temos de examina
r as sucessivas edições da obra até chegarmos à edição 
mais antiga. Quando se trata de obras mais antigas, elas eram 
escritas à mão e as cópias se chamam manuscritos.
Aplicando este teste ao Novo Testamento, só na língua grega 

temos cerca de 5.000 manuscritos dos livros que compõem 
esta parte da Bíblia. Temos 76 papiros, escritos entre os 
séculos I e VII; 252 manuscritos unciais, isto é, escritos em 
letras maiúsculas, nos séculos IV a IX; 2.646 manuscritos 
minúsculos, escritos nos séculos IX ao XV; 1.997 lecionários, 
isto é, manuscritos com textos seleccionados do Novo 
Testamento para serem lidos nas igrejas. Temos também os 
manuscritos em outras línguas, chamados de versões. Em 
latim temos cerca de 10.000 manuscritos conhecidos; em 
arménio, aproximadamente 2.000; em etíope, cerca de 1.000; 
temos manuscritos também em siríaco, copta, árabe, persa e 
outras línguas. Entre manuscritos e fragmentos, temos cerca 
de 20.000 cópias do Novo Testamento espalhadas por museus
 e universidades de vários países.



Este número se torna mais expressivo ainda quando 
comparamos a quantidade de manuscritos do Novo 
Testamento com a quantidade de manuscritos de outras obras.
A obra antiga com maior número de manuscritos conhecidos é
 a Ilíada, escrita por Homero. Desta obra são conhecidos 643 
manuscritos.
O Novo Testamento foi aprovado no teste bibliográfico, pois a 

grande quantidade de manuscritos conhecidos hoje mostra 
que a obra não foi alterada no transcorrer dos anos.

O outro teste é o da evidência interna; o seu objectivo é 

averiguar se aquilo que foi escrito é, realmente, verdadeiro. E 
para isso procura-se resposta para as seguintes perguntas: 
Quem escreveu foi testemunha ocular dos factos? Se não foi 
testemunha ocular, procurou ouvir quem o foi? Entre os seus 
primeiros leitores havia pessoas que conheciam pessoalmente 
os factos?

Entre os escritores do Novo Testamento, alguns foram 

testemunhas oculares dos factos que registraram, como, por 
exemplo, Mateus e João, que eram apóstolos de Jesus. Outros 
não foram testemunhas oculares mas procuraram ouvir as 
pessoas que presenciaram os factos. Lucas, por exemplo, fez
 "acurada investigação de tudo desde sua origem".

E entre os primeiros leitores do Novo Testamento estavam 

pessoas que presenciaram os factos e, portanto poderiam 
desmentir qualquer falsidade que fosse escrita. Além disso, os 
cristãos estavam rodeados de inimigos que, certamente, 
estavam sedentos por uma oportunidade de desmascarar 
qualquer mentira que fosse escrita.

A proximidade geográfica e cronológica dos autores e dos 

primeiros leitores do Novo Testamento com os factos narrados
 atesta que o que foi escrito é, de facto, verdadeiro.


O terceiro teste de historiografia é o da evidência externa. Ele 
procura averiguar a harmonia dos factos históricos ou 
científicos citados na obra com o registro de outras obras que 
retractam o mesmo período e, também, com as descobertas 
arqueológicas.
Os escritores do Novo Testamento, ao registrar os factos 
relacionados com a vida de Jesus e o ministério dos apóstolos, 
citam lugares, fenómenos físicos, nomes de reis e governantes 
e factos históricos daquela época. Comparando tais registros 
com as informações contidas em outras obras escritas naquela 
época, todos eles se mostraram verdadeiros.



Portanto, o Novo Testamento foi aprovado também no teste 

da evidência externa, pois todos os factos históricos citados 
nele foram comprovados por outras obras que retractam 
aquela época ou pelas descobertas arqueológicas. O 
arqueólogo Joseph Free, em seu livro Archaeology and Bible 
History (Arqueologia e História Bíblica), afirma que "a 
arqueologia tem confirmado inúmeros textos que haviam sido 
rejeitados pelos críticos, dados como não históricos ou 
contraditórios".

A Bíblia Sagrada possui muito mais evidências de 

autenticidade do que todas as obras escritas na antiguidade. 
Se alguém rejeitar a Escritura, por duvidar de sua veracidade, 
terá de rejeitar também todas as obras antigas.

Então, aqueles que sempre que podem, levantam suspeitas 

alegando eta ou aquela citação ou qualquer afirmativa sem 
bases sólidas, procure outra coisa para desconfiar ou não 
acreditar  vou repetir, a Bíblia Sagrada possui muito mais 
evidências de autenticidade do que todas as obras escritas 
na antiguidade. Se alguém rejeitar a Escritura, por duvidar de 
sua veracidade, terá de rejeitar também todas as obras antigas... Certo?

Sobre a Bíblia Sagrada. Ela é o Livro para o mundo,  escrita por 40  homens; traduzida por centenas; 
impressa por milhares; Lida por milhões; é o livro 
mais vendido e mais lido e mais amado em todo o mundo...



Existem cerca de 2000 línguas e dialectos no mundo. 
A Bíblia inteira ou porções dela foram traduzidas para 
aproximadamente 1200.
  J0/ Eli...



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