Na intenção de combater as heresias, falsos profetas, seitas com as quais não concordavam,
com o aval da Igreja que comandava com mão de ferro na época da caça às bruxas,
conheça os instrumentos de tortura, que eram utilizados!
O réu era amarrado com as costas na parte externa da
roda. Sob a roda, colocavam-se brasas incandescentes.
O carrasco,
girando lentamente a roda, fazia com que o réu
morresse praticamente "assado". Podendo no lugar das
brasas colocarem agulhões que estraçalhavam os
membros inferiores. Esteve em uso na Inglaterra, Holanda
e Alemanha, no período de 1100 a 1700.
Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por
hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada
"sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento
gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia
com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a
vagina, cóccix ou o saco escrotal. O Berço de Judas
também é conhecido como Colo di Giuda (italiano),
Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente
Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade
semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao
pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região
abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os
movimentos. Este instrumento era usado como penitência
para o herege.
Instrumento de aparência simples e inofensiva, as
garras de gato se assemelhavam às ferramentas conhecidas
como tridentes ou rastelos, com diferença de que seus
dentes eram curvos e pontiagudos. Com elas os
torturadores cortavam cada vez mais fundo o corpo de
suas vítimas, que geralmente ficavam suspensas em uma
prancha colocada de pé, arrancando lhes a carne
progressivamente, até a exposição dos ossos. Dependendo
do tamanho e da espessura das garras usadas, tornava
relativamente fácil ao torturador despedaçar músculos e
ossos.
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta.
O instrumento era introduzido na boca, ânus ou
vagina da vítima e expandia-se gradativamente.
Era usado para punir principalmente os condenados
por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual
com Satã".
pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a
cabeça da vítima de encontro a uma base na qual se
encaixa o maxilar. Apesar de ser um instrumento de
tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os
crânios literalmente, esmagados por este processo. Neste
caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído
primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a
massa cerebral.
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo
pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a
cabeça da vítima de encontro a uma base na qual se
encaixa o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura
há registros de vítimas fatais que tiveram os
crânios literalmente, esmagados por este processo.
Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é
destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se
deixando fluir a massa cerebral.
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade
Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus
pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se
estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada
violentamente pelo torturador através deste eixo
deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos
nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima
a certa altura e soltasse repentinamente, interrompendo
a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto
produzido provocava ruptura das articulações e fraturas
de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado,
algumas vezes, amarravam-se pesos às pernas do
condenado, provocando ferimentos também nos
membros inferiores. O pêndulo era usado como uma
"pré-tortura", antes do julgamento."
---É isso!
Fonte:
NELSON DE AZEVEDO PAES BARRETO: “ O SUPLÍCIO
DO CORPO E A DESTRUIÇÃO DO EU:
SENSIBILIDADES DIANTE DA TORTURA NA HISTÓRIA
RECENTE DO BRASIL”. (Dissertação apresentada ao
MESTRADO EM HISTÓRIA, da Universidade
Católica de Goiás, Goiânia/GO, para obtenção do
título de Mestre em História. Orientador:
Prof. Dr. Eduardo José Reinato. Área de Concentração:
Cultura e Poder). Universidade Católica de Goiás. Goiânia,
2010.
com o aval da Igreja que comandava com mão de ferro na época da caça às bruxas,
conheça os instrumentos de tortura, que eram utilizados!
Tipos e instrumentos de tortura na Inquisição
“Pelo conhecimento histórico, a inquisição nasceu da
intenção de combater as heresias em toda a idade média.
Esse era o recurso usado para extrair confissões daqueles
acusados tanto de grandes como de pequenos delitos.
Para isso eram usados vários tipos de aparelhos desde
os mais simples, como instrumentos de carpintaria
adaptados, aos mais sofisticados, desenvolvidos através
dos anos, com o aval da Igreja que comandava com mão
de ferro o direito de defender aquilo em que acreditavam.
A origem de instrumentos de tortura, como os que estão
nestas páginas, perde-se nas trevas da História. A
maioria estava em uso durante séculos, antes do advento
dos Tribunais de Feiticeiros, até onde se sabe, não
havia fabricação em massa desses instrumentos.
Eles eram impressionantemente duráveis,
conservando-se por décadas a fio e, mesmo na época da
caça às bruxas, os ferreiros locais conseguiam atender
sem dificuldade a demanda por reposições.
intenção de combater as heresias em toda a idade média.
Esse era o recurso usado para extrair confissões daqueles
acusados tanto de grandes como de pequenos delitos.
Para isso eram usados vários tipos de aparelhos desde
os mais simples, como instrumentos de carpintaria
adaptados, aos mais sofisticados, desenvolvidos através
dos anos, com o aval da Igreja que comandava com mão
de ferro o direito de defender aquilo em que acreditavam.
A origem de instrumentos de tortura, como os que estão
nestas páginas, perde-se nas trevas da História. A
maioria estava em uso durante séculos, antes do advento
dos Tribunais de Feiticeiros, até onde se sabe, não
havia fabricação em massa desses instrumentos.
Eles eram impressionantemente duráveis,
conservando-se por décadas a fio e, mesmo na época da
caça às bruxas, os ferreiros locais conseguiam atender
sem dificuldade a demanda por reposições.
RODA DE DESPEDAÇAMENTO
roda. Sob a roda, colocavam-se brasas incandescentes.
O carrasco,
girando lentamente a roda, fazia com que o réu
morresse praticamente "assado". Podendo no lugar das
brasas colocarem agulhões que estraçalhavam os
membros inferiores. Esteve em uso na Inglaterra, Holanda
e Alemanha, no período de 1100 a 1700.
BERÇO DE JUDAS
hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada
"sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento
gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia
com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a
vagina, cóccix ou o saco escrotal. O Berço de Judas
também é conhecido como Colo di Giuda (italiano),
Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente
Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).
GARFO
semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao
pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região
abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os
movimentos. Este instrumento era usado como penitência
para o herege.
GARRAS DE GATO
garras de gato se assemelhavam às ferramentas conhecidas
como tridentes ou rastelos, com diferença de que seus
dentes eram curvos e pontiagudos. Com elas os
torturadores cortavam cada vez mais fundo o corpo de
suas vítimas, que geralmente ficavam suspensas em uma
prancha colocada de pé, arrancando lhes a carne
progressivamente, até a exposição dos ossos. Dependendo
do tamanho e da espessura das garras usadas, tornava
relativamente fácil ao torturador despedaçar músculos e
ossos.
PÊRA
Instrumento metálico em formato semelhante à fruta.
O instrumento era introduzido na boca, ânus ou
vagina da vítima e expandia-se gradativamente.
Era usado para punir principalmente os condenados
por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual
com Satã".
ESMAGA-CABEÇA
Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a
cabeça da vítima de encontro a uma base na qual se
encaixa o maxilar. Apesar de ser um instrumento de
tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os
crânios literalmente, esmagados por este processo. Neste
caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído
primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a
massa cerebral.
QUEBRADOR DE JOELHOS
pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a
cabeça da vítima de encontro a uma base na qual se
encaixa o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura
há registros de vítimas fatais que tiveram os
crânios literalmente, esmagados por este processo.
Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é
destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se
deixando fluir a massa cerebral.
Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade
Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus
pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se
estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada
violentamente pelo torturador através deste eixo
deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos
nas costas e braços do condenado.
Também era comum que o carrasco elevasse a vítima
a certa altura e soltasse repentinamente, interrompendo
a queda logo em seguida. Deste modo, o impacto
produzido provocava ruptura das articulações e fraturas
de ossos. Ainda, para que o suplício fosse intensificado,
algumas vezes, amarravam-se pesos às pernas do
condenado, provocando ferimentos também nos
membros inferiores. O pêndulo era usado como uma
"pré-tortura", antes do julgamento."
---É isso!
Fonte:
NELSON DE AZEVEDO PAES BARRETO: “ O SUPLÍCIO
DO CORPO E A DESTRUIÇÃO DO EU:
SENSIBILIDADES DIANTE DA TORTURA NA HISTÓRIA
RECENTE DO BRASIL”. (Dissertação apresentada ao
MESTRADO EM HISTÓRIA, da Universidade
Católica de Goiás, Goiânia/GO, para obtenção do
título de Mestre em História. Orientador:
Prof. Dr. Eduardo José Reinato. Área de Concentração:
Cultura e Poder). Universidade Católica de Goiás. Goiânia,
2010.
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