SULTANAHMED: PALÁCIO TOPKAPI...
O PO famoso Museu Palacio de Topkapi é um complexo enorme de edifícios que cobrem 700 mil m2, composto por grandes patios, por uma seção para o harém do sultão e pelo palácio. Como uma cidade dentro da cidade de Istambul, foi fortificado com um muro de 2 km de comprimento do lado do mar que data da época bizantina, enquanto os turcos construíram um outro muro de 1,400 km de longo para o lado do conti...
Estivemos Neste lugar em 11/11/2011... Turquia Estambul
Palácio Topkapi ...
Palácio Topkapi é maravilhoso! Visita imperdível em Istambul.
Nesse palácio pode-se passar horas passeando em seus jardins, pátios e salas, e o ideal é reservar o dia todo para visitá-lo. Como em geral ele está incluído nos tour regulares das agências de turismo, sua visitação é feita em meio dia, o que é corrido, embora suficiente para conhecer boa parte dele. Esse foi o nosso caso, e sinto ter deixado de conhecer ou ter visto muito por cima algumas partes. Os guias desses tours gerais também são muito econômicos nas explicações e não acompanham o turista o tempo todo: em geral chamam o grupo para um breve comentário em cada parte principal do palácio e deixam que cada um faça sua exploração sozinho. Como conseqüência a maior parte dos detalhes são perdidos. Um jeitinho brasileiro que resolvi adotar foi ficar por perto de guias privativos que explicavam minuciosamente os detalhes que me interessavam. Mas isso não dá para fazer por muito tempo. Uma solução, caso não queira o guia privativo, é alugar os fones com explicação para cada ponto do palácio, o que pode ser adquirido na entrada ao se comprar o ingresso.
O Palácio Topkapi foi o centro do poder otomano por mais de três séculos, até ser substituído pelo Palácio Dolmabahçe, em 1853. Como fica no bairro Sultanahmet, é fácil de encontrar. Assim que sair da Santa Sofia contorne-a e encontrará a entrada principal, ou se vier de bonde, desça na estação Gülhane que fica em frente. Você logo verá a entrada e a fonte construída por Ahmed II.
Topkapı significa porta (kapı) redonda (top). O palácio foi construído entre 1459 e 1465, logo após a conquista de Constantinopla, pelo Sultão Fatih Mehmet II, o Conquistador, e foi residência de sultões, das mulheres de seus haréns, de milhares de empregados civis e militares, e centro administrativo do império otomano por mais de 400 anos.
O palácio é circundado por muralhas com cerca de 5 km de extensão e tem uma área total de 700.000 m2, algo como duas vezes a área do Vaticano. Havia três entradas pelo mar e quatro por terra e cerca de 5.000 pessoas circulando, entre membros da família real, dirigentes, soldados, criados e concubinas. Terremotos e sucessivos incêndios destruíram vários prédios do palácio, motivo pelo qual se encontram estilos tão diferentes em sua arquitetura, em função de obras executadas em vários períodos durante os séculos XV e XVI. Hoje o palácio é um museu que abriga objetos super valiosos e de grande importância histórica da dinastia dos Otomanos.
O palácio está dividido em quatro pátios, com funções e características diferentes, e deve-se cruzar esse agradável jardim antes de se chegar ao primeiro deles.
Primeiro Pátio do Palácio Topkapi
A entrada do palácio se dá pelo Portãi Imperial ( Bab-i Hümayün),erguido em 1478 e logo que se entra percebe-se a grandiosidade do palácio. Um enorme e bonito jardim dá as boas vindas ao visitante e de lá pode-se ter uma linda vista do Bósforo e da cidade.
O portão conduz ao primeiro de uma série de quatro pátios, que se tornam mais privativos conforme se adentra ao complexo. O Primeiro Pátio era público e não considerado parte propriamente dita do palácio. Abrigava um hospital, padaria, casa da moeda, colégio e dormitórios para os janízaros (regimento formado por soldados que eram a força de elite do sultão), daí seu nome, Pátio dos Janízaros.
À esquerda também fica uma graciosa igreja, a Haghia Irene (Aya Irini Kilisesi), construída por Justiniano e contemporânea da Haghia Sophia. Ela se distingue por ser a única igreja anterior à conquista otomana que nunca foi transformada em mesquita.
Ainda no Primeiro Pátio fica o Museu de Arqueologia. Foi fundado em meados do século XIX numa tentativa de impedir a saída de antiguidades do país, que eram levadas por estrangeiros para encher os museus da Europa. É o maior museu da Turquia e o seu acervo é excelente. Há ainda o Pavilhão do Ladrilho e o Museu do Oriente Antigo. Infelizmente não pudemos visitar por falta de tempo.
Segundo Pátio do Palácio Topkapi
A entrada é feita através do portão à frente de onde se compra os ingressos, ao lado da Fonte do Executor, onde os carrascos lavavam as espadas com as quais decapitavam os condenados à morte. As cabeças das vítimas eram expostas também no topo das colunas dos dois lados da fonte.
A porta principal para entrada no segundo pátio do Palácio, a Bab-us Selam ou Portão das Saudações, foi construída em 1.524 por Süleyman o Magnífico.
Nas duas torres em ambos os lados do portão ficavam os prisioneiros condenados à morte antes de sua execução. A torre à esquerda da porta, em ferro forjado, era usada como prisão para empregados civis que tivessem cometido crimes.
Ao passarmos por este portão há um enorme jardim com 130 m de largura por 160 de comprimento, cheio de ciprestes muito antigos e diversas árvores de outras espécies. Na época havia também animais exóticos, entre eles, gazelas e pavões e os jardins eram cuidados por centenas de jardineiros.
O enorme Segundo Pátio era o local aonde se conduziam os negócios do Império.
Aí encontra-se o Divan-i Hümâyûn, ou Conselho de Estado ou Imperial, presidido pelo vizir, ou primeiro ministro. Este edifício era também utilizado para negociações de estado com embaixadores estrangeiros.
Os vizires reuniam-se aqui 4 dias por semana e tomavam importantes decisões políticas internas e internacionais nesta bela sala.
O quarto, atrás da janela gradeada localizada na parte superior desta sala, foi planejado para que o sultão, ou a Rainha Mãe, pudessem observar e ouvir, sem serem vistos, o que se passava nessas reuniões.
Atravessando os jardins avista-se uma longa fileira de chaminés de ventilação que pertencem às enormes cozinhas, que serviam os mais de 5 mil habitantes do palácio.
Hoje, elas contêm uma coleção de cerâmicas, vidros e prataria, boa parte das quais importada da China e do Japão, através da lendária Rota da Seda. As peças mais antigas são celadons chineses (cerâmicas esverdeadas), particularmente apreciados pelos sultões devido a sua suposta propriedade de mudar de cor quando em contato com veneno. Infelizmente esse prédio estava fechado para reforma e não pudemos conhecê-lo.
Do lado esquerdo do pátio está o Harém. Os ingressos são vendidos separadamente, em um guichê localizado ao lado da entrada, e sua visita é imperdível.
Detalhe externo do Harém.
A entrada do Harém se faz pela Porta dos Carros (Arabalar Kapisi), que é uma porta de aço maciço.
A palavra Harém vem do árabe "Haram" - "proibido pela religião" e se refere à parte da casa que é proibida a todos os homens, exceto o sultão, os príncipes e os guardas eunucos. As mulheres não tinham problemas para entrar, mas, uma vez lá dentro, não podiam mais sair. O Harém do palácio tem por volta de 400 aposentos.
Da entrada até a porta principal do Harém existe um corredor comprido e estreito com um telhado aberto onde estão várias salas que pertenciam aos guardas do palácio, aos eunucos, ao chefe da contabilidade, à escola de música, e uma pequena mesquita, todas fechadas para visitação. Ao dar os primeiros passos no interior desse prédio é impossível não ser pego por uma sensação de opressão.
Na extremidade desse corredor encontra-se a porta principal do Harém onde residiam a familia e as concubinas do sultão.
A entrada se conecta com as 3 partes principais do Harém: a porta à esquerda leva ao setor das concubinas; a porta do meio ao setor da Rainha Mãe (a mãe do sultão e mulher mais poderosa do harém); e a porta da direita leva ao setor do sultão.
Seguem algumas fotos do interior do Harém.
Não resisti: tive de registrar o banheiro da Rainha Mãe.
Salão Imperial
Detalhe do sofá do sultão
Detalhe da sala privativa de refeição do Sultão
Sala das princesas
Pátio externo ou Pátio dos Favoritos
Detalhe da linda arquitetura do Palácio
Terceiro Pátio do Palácio Topkapi
Passando do segundo ao terceiro pátio cruza-se pelo Portão da Felicidade (Babussaded ou Akagalar), o terceiro maior do palácio.
Esse era o lugar onde por 400 anos foram realizadas as cerimônias mais importantes e que servia para dividir a área administrativa da área residencial do sultão.
À direita do pátio fica a Escola do Palácio e a Sala dos Pajens de Campanha ou Dormitório dos Viajantes (Seferli Ko¤usu), cuja função era cuidar do guarda-roupa real, hoje usado como escritório da direção do museu.
Estão expostos os trajes dos sultões otomanos, dos príncipes herdeiros e outras roupas de valor: há um cáftan de prata vermelho e dourado de 550 anos de idade perfeitamente preservado, vestido por Mehmed II, conquistador de Constantinopla. Não era possível fotografar.
Ao lado está também o Edifício do Tesouro Imperial (Hazine), o edifício com duas grande cúpulas, uma das partes mais interessantes do palácio. A exposição destas obras de arte, depois do palácio ter sido convertido em museu em 1.924, revelou a riqueza do império otomano.
Peças como um conjunto de malas incrustado de diamantes, o porta-Alcorão de jade, a Adaga de Topkapı, cuja empunhadura possui três esmeraldas do tamanho de olhos, são impressionantes. Como aqui também fotografias são proibidas, fui atrás de algumas fotos na internet para que possam ter uma idéia desse tesouro raro.
A Adaga Topkapi
O trono de ouro e pedras preciosas
São 4 salas ao todo e na terceira está a famosa jóia Colher de Diamante, o Kasikçi, que é a peça mais importante do palácio e tem um diamante de 86 quilates mais 40 brilhantes incrustrados. É de tirar o fôlego!
O Kasikçi
Depois do Tesouro Imperial existem outras salas de exposição mas não tivemos tempo de visitar:a Coleção de Caligrafias e Pinturas; a Coleção de Relógios; a Sala das Relíquias; e o último prédio do terceiro pátio que é a Biblioteca do Sultão Ahmed III.
Quarto Pátio do Palácio Topkapi
O Quarto Pátio é um jardim com terraços com vista para o Bósforo e um conjunto de pavilhões.
Infelizmente não pudemos conhecer com detalhes porque estávamos atrasadas para o encontro do grupo no restaurante. Mas quem tiver tempo vale conhecer o Pavilhão Bagdad , a Sala Sunnet ou Sala da Circuncisão, e o Pavilhão Mecidiye.
é maravilhosa, e é muito agradável aproveitar essa paisagem para relaxar e sentir a brisa gostosa que vem do mar.De qualquer forma a vista do Estreito Bósforo a partir deste pátio
Até o próximo post sobre o bairro de Beyazit onde estão: a Mesquita do mesmo nome, o Grande Bazar, o Hamam Çemberlitas e a Universidade de istambul.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012...
Jessica, uma brasileira da gema, tenta incentivada pela guia pechinchar para obter descontos em sua compra.
Turquia: Istambul, onde o Oriente encontra o Ocidente ...
A riquíssima cerâmica artesanal turca retrata cenas e imagens da época dos sultanatos
Um passeio pelo interior e ao redor do Bazar Egípcio deixará lembranças inesquecíveis. Olfato, visão, paladar e audição a mil!
O que tornava aquela misteriosa cidade tão real e possível fez com que Istambul, desde então, fizesse parte do meu imaginário. Os clichês que a definiam - “Ponte entre a Ásia e a Europa”, “Lugar onde o Oriente se encontra com o Ocidente” - entre outros, definem bem essa atraente capital de três impérios, o Romano – de 330 a 395, o Bizantino – de 395 a 1453, e o Otomano – de 1453 a 1922.
Santa Sofia: já foi igreja cristã e mesquita. Hoje é museu. Uma das expressivas marcas da riqueza arquitetônica de Istambul
Mas não pense que há apenas mesquitas em Istambul. De fato elas são inúmeras, estão sempre presentes no horizonte, seja ele avistado do lado europeu ou asiático. Os minaretes estarão lá, há centenas de anos servindo aos desígnios do Corão, difundindo os cânticos dos muesin a avisarem que é hora da oração.
Vista aérea do bairro Sultanahmet, com a Mesquita Azul e a Santa Sofia frente a frente. O prédio amarelo à esquerda é o Four Seasons Hotel (em foto de Sezgin Aytuna's no Flickrhttp://www.flickr.com/photos/sezginaytuna/sets/72157594518936779/)
Aliás, uma cidade que tem parte dela num continente, parte em outro, por si só já a torna no mínimo curiosa. Mas Istambul vai muito além de suas mesquitas. Muito além. Sua herança cultural arquitetônica é tão numerosa quanto suas mesquitas. Não poderia deixar de ser diferente uma cidade que já foi Bizâncio, Constantinopla e Nova Roma.
Uma das duas belíssimas pontes pencils de Istambul ligando o lado europeu ao asiático da cidade
O Império Otomano (Devlet-i Âliye-yi Osmâniyye, em turco-otomano) foi um Estado que existiu entre 1299 e 1922 e que no seu auge compreendia a Anatólia, o Oriente Médio, parte do norte de África e do sudeste europeu. Essa riquíssima fusão de culturas ao longo de sua história transformou Istambul um fascinante destino para turismo cultural, arquitetônico, gastronômico, folclórico e artístico gravados em dezenas de atrações, de monumentos, de palácios, mansões, igrejas, mesquitas, castelos e fortalezas, bazares e ruínas, haréns de sultões, turcas vestidas à moda muçulmana e vestígios romanos.
O Bazar Egípcio e suas especiarias, temperos, comidas e artesanato. Sons, cheiros e visão a mil!
Ninguém jamais se esquecerá dos cheiros, sons, imagens e paladares de Istambul, especialmente se tudo isso for experimentado simultaneamente. Não é difícil: caminhe nos arredores do Bazar Egípcio ou por seu interior enquanto ouve os chamados vindos dos minaretes de uma das duas mesquitas que o rodeiam e tente não arrepiar-se!
Istambul é ao mesmo tempo uma metrópole européia e exótica cidade oriental...
"ISTAMBUL - Memória e Cidade" de Orhan Pamuk
"Uma leitura fascinante para todos que se interessam por essa ponte imaginária que separa o Ocidente do Oriente" - The Economist
Várias características tornam Istambul uma das cidades mais exóticas do mundo. Talvez o fato de ter estado sob diversos domínios e ocupações, os quais deixaram suas marcas excepcionais - tanto culturais quanto arquitetônicas - e de estar localizada ao mesmo tempo em dois continentes - o europeu e o asiático, separada pelo estreito de Bósforo - por si só já nos adianta o que nos espera.
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Os minaretes parecem querer furar o céu de Istambul...
Poucas cidades européias conseguem reunir numa só tanta diversidade cultural, herança de três milênios de história. São cheiros, cores, sons, religiões, cultura, arquitetura - diversidade que está registrada em cada bairro, em cada construção, templo e manifestação cultural. Istambul não é apenas uma metrópole, é também uma das cidades mais incríveis do mundo.
Até a Lua torna-se coadjuvante quando figura entre os fabulosos minaretes da Mesquita Azul
Istambul é uma das cidades mais antigas do mundo - foi fundada, no ano 657 a.C., quando recebeu o nome de Bizâncio, uma alusão ao nome do comandante grego, Bizas, que conquistou a região - e durante mil anos desenvolveu-se, tornando-se império em 323 d.C., quando o imperador Constantino transformou-a em capital do Império Romano do Oriente, mudando seu nome deBizâncio para Constantinopla.
O interior da Mesquita do Sultão Ahmet, a Cisterna Yerebatan Saray e a entrada do Palácio Topkapi
Ainda que hoje seja um país de maioria islâmica, a religião cristã foi oficializada por Constantino, época em que Constantinopla transformou-se em num poderoso centro comercial de negócios com a Europa, especialmente Veneza.
Istambul é ao mesmo tempo uma cidade secular e moderna, européia e muçulmana, desde as épocas mais remotas é animada e exótica, misteriosa e atraente, cujas mesquitas enormes e iluminadas à noite nos fazem perceber que não estamos numa cidade comum, e que tampouco pode ser definida apenas como “européia” ou “asiática”.
Istambul é de fato uma cidade extremamente curiosa e com muita personalidade. Ela jamais nos deixa sentir que estamos apenas na Europa ou apenas no Oriente.
O Estreito de Bósforo visto por satélite
O Estreito de Bósforo separa o lado asiático, residencial, do lado europeu de Istambul. O lado europeu é dividido pelo braço de mar chamado Chifre de Ouro. Ao sul, fica o distrito dos Bazares e o bairro antigo e turístico de Sultanahmet. Ao norte, Beyoglu (bei-ô-lú) e Taksim, a parte moderna, centro financeiro da cidade.
Tão oriental e tão ocidental ao mesmo tempo
Suas dezenas de templos e monumentos vez por outra nos fazem perceber que estamos em qualquer cidade da Europa ocidental, mas quando nos deparamos com a imponente Mesquita Azul, no impressionante bairro Sultanahmet, diante da não menos majestosa Santa Sofia, nos recordamos que estamos no Oriente.
Quarto 411 do Hotel Pera Palas, em Istambul, onde Agatha Christie escreveu “Assassinato no Orient Express”
Convenhamos, não é qualquer cidade nem o mero acaso que podem atrair uma escritora como Agatha Christie a escrever uma de suas novelas – Assassinato no Expresso do Oriente – na qual o detetive Hercule Poirot desvenda um crime cometido a bordo do Simplon Orient Express, nome do serviço de trem de longa distância que no seu apogeu ligava Paris a Istambul.
Perca-se, e compre!, no Bazar Egípcio
Em 1453 Constantinopla foi invadida pelos turcos e transformou-se em capital do Império Otomano, tendo novamente mudado de religião, transformando-se no Império Otomano islâmico. No início do século 20, em 1930, foi criada a Turquia, como nação, tendo sua capital passado a chamar-se Istambul. No mesmo ano, o governo turco mudou a capital do país para a cidade de Ankara.
Fique horas admirando o imponente interior da Mesquita Azul
Com tantas mudanças expressivas - religiosas, comerciais, culturais, comerciais – a Istambul de hoje tem muitas personalidades e fisionomias: é ao mesmo tempo uma grande metrópole com ares europeus mas a maior parte de seu território está situada na Ásia.
Vista aérea de uma das pontes pencils sobre o Estreito de Bósforo, que ligam o lado asiático ao europeu em Istambul (em foto de Sezgin Aytuna's no Flickrhttp://www.flickr.com/photos/sezginaytuna/sets/72157594518936779/)
Poucas cidades no mundo têm mesquitas ao lado de igrejas cristãs e templos muçulmanos, mercados árabes e palácios barrocos. Enfim, em nenhum outro lugar ocorreu tão boa mistura de Oriente com Ocidente que mostra-se assim tão escancaradamente nas ruas, no povo e na cultura.
O Harém do Sultão no Palácio Topkapi
Nesta série de matérias visitaremos o Palácio Topkapi, a Hagia Sophia – ou Santa Sofia, aMesquita Azul, o Hipódromo Bizantino - com o Obelisco egípcio e a Coluna Serpentina, aCisterna Yerebatan, o Grande Bazar, o Bazar Egípcio, o Estreito de Bósforo e o Corno de Ouro, a Suleymaniye Camii, ou Mesquita de Suleiman...
Fonte do Sultão Ahmet III na entrada do Palácio Topkapi
... o Palácio Dolmabahce, o Palácio Beylerbeyi, a Torre e a Ponte Galata, entre outros, além de cruzarmos o Estreito de Bósforo e o Corno de Ouro por suas pontes pencils e por suas embarcações, visitando o Bairro de Yenikoy, e experimentando algumas das vistas panorâmica de duas colinas do lado asiático...
De um dos terraços do Hotel Four Seasons avistam-se os minateres da Santa Sofia
...além de uma visita ao Four Seasons Hotel, que já foi prisão e cenário do filme O Expresso da Meia Noite e há dez anos é um dos hotéis mais luxuosos da Europa.
O Estreito de Bósforo (visto da Torre Galata), a Ponte Galata sobre o Corno de Ouro e uma das pontes que unem os lados asiático e europeu de Istambul
Ao longo dos meses de setembro e outubro - e a cada semana - convido você a conhecer um pouquinho desta fabulosa cidade, a perder-se nos labirínticos corredores do Grand Bazar e suas 400 lojas, a observar o pôr-do-sol no Estreito de Bósforo, a estar frente à frente com o mais famoso brilhante do mundo - o Topkapi...
Em Istambul há de palácios tipicamente europeus a mesquitas árabes que convivem em plena harmonia em ambos os lados do Corno de Ouro
...a conhecer os belíssimos palácios do Império Otomano, a admirar a Santa Sophia - aquela que seria a maior igreja do mundo mas tornou-se uma mesquita árabe e depois converteu-se em museu - enfim, a mergulhar no clima exótico desta cidade escolhida por Agatha Christie para viver e escrever.
Explore comigo - em textos e fotos - a bela e misteriosa Istambul. Espero suas visitas
Grand Bazar
O Grande Bazar que mais parece um labirinto enche os olhos e esvazia os bolsos de qualquer um, milhares de roupas, perfumes, alimentos, tecidos, jóias, enfim 58 ruas e 1200 lojas para comprar presentes e aproveitar o passeio. Não estranhe quando no meio de tantas pessoas, algum vendedor te atender em português. E barganhar além de comum, para alguns donos de loja é prática obrigatória. Se aceitar o primeiro preço oferecido o vendedor pode até ficar ofendido. Quando falarem um valor, ofereça 1/3 do preço, e discutam até encontrar o preço final. A prática acaba sendo bastante divertida.
Maurilio Zanatta e esposa caracterizados e eu no fundo da loja de Boné Branco dando uma de mira-anda!
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